sábado, 31 de agosto de 2013

QUANDO O OUTRO OCUPA O NOSSO (O SEU) ESPAÇO (RECOMENDADO)


Por  Rogerio Haesbaert

Gostaria de compartilhar um dos momentos mais inusitados, ricos e de maior aprendizado que já presenciei no ambiente acadêmico, normalmente tão disciplinado, formal e hierárquico. Nosso seminário, com o vistoso título de “IV Encontro da Cátedra América Latina e Colonialidade do Poder: Para além da crise? Horizontes desde uma perspectiva descolonial”, transcorria normalmente e com excelentes apresentações em sua segunda mesa-redonda (“painel”), nesta manhã de quinta-feira.

O sociólogo Agustín Lao-Montes, do Equador, havia terminado sua fala sobre a relação Estado e Poder (tema da mesa) nas recentes transformações políticas equatorianas e eu, como coordenador, acabara de passar a palavra ao sociólogo Edgardo Lander, que falava sobre as contradições da experiência política venezuelana. Olhando para o fundo da sala verifiquei surpreso que um homem alto, de pele escura e vestes cerimoniais, como um sacerdote, começava a percorrer a lateral do grande auditório com uma maraca numa das mãos e seu ruído característico, mas que não chegava a prejudicar a audição da fala do palestrante.

As pessoas se entreolhavam, ninguém entendia, ele, avançando lentamente, chegou até a nossa frente, balançando sempre sua maraca, depois deu uma volta completa no salão e retornou pelo corredor do meio, onde ocorria a filmagem, pois o evento estava sendo transmitido diretamente pela internet. Chegando novamente até nossa mesa, sentou-se ao nosso lado, mas no chão, enquanto todos se entreolhavam, sem saber se prestavam atenção no palestrante ou no até ali “intruso”, pouco entendendo o que se passava. A sensação inicial numa plateia “tão educada” e totalmente despreparada para o imprevisto de uma performance como aquela foi de rechaço desse Outro que, re pentinamente e sem pedir licença, havia se instalado entre nós. Ou melhor, havia, literalmente, “ocupado nosso espaço”.

Mesmo com tantos movimentos inspirados nos “Occupy” anti-globalismo capitalista que se espalharam pelo mundo, e que tanto discutimos e apoiamos, não contávamos com um “Ocupa” deste tipo, aqui, no “nosso” espaço, do nosso lado. Enquanto o “ocupante” continuava uma espécie de ritual, sentado, retirando e colocando seu cocar e parte de suas roupas, um dos organizadores do evento se levantara e, na dúvida se pedia para o “estranho” se retirar, acabou indo conversar com outros participantes, a fim de obter mais informações sobre o que se passava. Enquanto isso, para todos, ficava cada vez mais evidente que, ao contrário de algum “louco” ou “pedinte” que alguns imaginaram, tratava-se de um indígena que, ali, naquele ambiente, como geralmente ocorre quando vemos um indígena com suas roupas e objetos, nos parece um Outro estranho e desintegrado de nosso espaço-tempo cotidiano. Após pouco tempo sentado, com seu cocar e sem camisa, o índio se levanta e solicita o microfone a Edgardo, que imediatamente interrompe sua fala e passa-lhe o microfone.

Era o Outro, esse Outro que envolvia os nossos discursos com toda força, mas de forma puramente teórica, que agora, para nossa surpresa, ganhava efetiva voz e ocupava ali o seu lugar. Ele se apresentou como o líder espiritual Ash Ashaninka e fez um breve relato da situação da “Aldeia Maracanã”, de onde tinham sido expulsos em nome do projeto olímpico.

Falando em português e um pouco de espanhol, defendeu com um belo discurso os direitos de seu povo, que recentemente conquistou uma vitória, com o apoio das manifestações populares, no recuo do Estado em seu projeto de transformar o prédio que reivindicam (junto ao estádio Maracanã) em um Museu Olímpico. Ele conclamou as mulheres a participarem do 1º Encontro de Mulheres de Lutas d a Aldeia no dia seguinte, e a todos para visitarem e apoiarem a Aldeia, em defesa, agora, da Universidade Indígena. Em sua despedida, do fundo do salão, voltou a defender a criação dessa Universidade, e foi aplaudido por todos.

Foi um momento único, desses de subversões que só aparecem em nossas falas e que, de repente, da forma mais inusitada, eclodiu concretamente ao nosso lado. O indígena subverteu os usos, as normas, as etiquetas, e se impôs da maneira a mais emblemática, com sua cultura vertendo por todos os poros, frente a um público perplexo que, primeiro, recusando a surpresa, reagiu com indiferença (frente à crua, brutal, diferença do Outro), depois, imaginou expulsá-lo (frente ao incômodo de sua insistência e ousadia) para, finalmente, dar-lhe voz na esperança de que um discurso racional pudesse enfim sanar dúvidas e buscar uma sempre almejada “explicação”. Mas logo descobrimos que não havia, ali, apenas um teatro.

Nem apenas uma lógica. Separar arte, sensibilidade, e razão, esclarecimento, definitivamente, não faz parte do universo indígena. Ele primeiro, ainda que não soubéssemos, nos abençoou, protegeu e louvou nossa fala. Depois, não a interrompeu, como pensamos, mas juntou-se e embrenhou-se nela, de forma que nosso discurso se fizesse também o dele (sem que o percebêssemos, ele já dissera, ao tomar o microfone, que nosso discurso ERA o dele).

A luta, a prática efetiva de resistência, que louvávamos em nossos discursos, mais do que ter voz, se corporificou, ali. A corporificação – que de alguma forma é também uma territorialização - do Outro, é muito distinta das nossas concepções do ou sobre o Outro, e mostrava ali toda a sua força. O indígena virou a insígnia de uma luta que é também a nossa, mas que até ali estava um tanto apartada, dialogada sem o Outro, ou com Outros desfigurados, naquele salão suntuoso e hierárquico. O índio corrompeu nosso espaço e fez da “nossa ” Universidade a sua. Bradou, ali, por uma Universidade também indígena, que deveria ser sua. Eles lutam agora por uma Universidade Indígena, pois na “nossa”, como neste evento, raramente são convidados.

Ash Ashaninka nos deu uma lição, e aquela mesa-redonda não pode ser a mesma depois de sua passagem. Ainda que Edgardo Lander levasse sua fala até o final como se tivéssemos apenas aberto um parênteses, tomei a palavra antes de passá-la ao palestrante seguinte (outro grande intelectual, o filósofo boliviano Luis Tapia) para compartilhar com o público a minha sensação de que algo único tinha se passado ali, e que tínhamos aprendido uma grande lição.

O Outro nos surpreendeu e nos fez repensar em que medida a “reflexão teórica” dos grandes eventos, por mais praxis que se alegue, não pode ser dissociada da presença concreta dos sujeitos com os quais dialogamos e com quem, afinal de contas, efetivamente lutamos. O Outro, enfim, éramos nó s.


Levanta polémica publicidad "racista" en Tailandia

La franquicia de Dunkin' Donuts en Tailandia inició la campaña a principios de mes de la nueva "Rosquilla Carbón" que incluye una imagen que recuerda a los estereotipos estadounidenses de los siglos XIX y XX para personas negras y que son ahora considerados símbolos ofensivos de una época racista.

Un cartel de publicidad en una estación ferroviaria de cercanías de Skytrain, en Bangkok, Tailandia, el viernes 30 de agosto del 2013. Un grupo activista pidió a Dunkin' Donuts que retire el cartel por "chocante y racista".  Foto: Grant Peck / AP
Un cartel de publicidad en una estación ferroviaria de cercanías de Skytrain, en Bangkok, Tailandia, el viernes 30 de agosto del 2013. Un grupo activista pidió a Dunkin' Donuts que retire el cartel por "chocante y racista".
Foto: Grant Peck / AP

Un grupo activista de los derechos humanos exigió a la compañía estadounidense Dunkin' Donuts que retire una campaña publicitaria "chocante y racista" en Tailandia sobre rosquillas cubiertas de chocolate que muestra a una mujer sonriendo con labios rosas y el rostro cubierto con maquillaje negro.


La franquicia de Dunkin' Donuts en Tailandia inició la campaña a principios de mes de la nueva "Rosquilla Carbón" que incluye una imagen que recuerda a los estereotipos estadounidenses de los siglos XIX y XX para personas negras y que son ahora considerados símbolos ofensivos de una época racista.


Los carteles y anuncios de televisión muestran a la mujer con un peinado negro de la época de 1950 mientras come una rosquilla con la consigna "Rompe todas las reglas de lo delicioso".

Human Rights Watch dijo que quedó anonadada al ver una marca estadounidense con una campaña publicitaria que ocasionaría "gritos e indignación" de ser difundida en Estados Unidos.


"Es a la vez chocante y racista que Dunkin' Donuts piense que debe teñir la piel de una mujer y resaltar sus labios con un tono rosa brillante para vender una rosquilla de chocolate", dijo Phil Robertson, subdirector en Asia de Human Rights Watch. "Dunkin' Donuts debería retirar inmediatamente este anuncio, disculparse públicamente ante los que ofendió y asegurarse de que nunca volverá a ocurrir".


Empero, la campaña no ha causado indignación en Tailandia, donde la publicidad usa inexplicablemente estereotipos racistas. Los anuncio de limpiadores de suelo y plumeros Black Man muestran a un negro sonriente en un smoking y corbata de moño. Una crema blanqueadora tailandesa usa en televisión anuncios según los cuales las personas de piel blanca tienen mejores perspectivas de trabajo que las de piel oscura. Y una pasta dental tailandesa de hierbas sostiene que su producto oscuro "es negro pero bueno".


El director general de Dunkin' Donuts en Tailandia restó importancia a las críticas y las consideró "una forma de pensar estadounidense paranoica".


"Es absolutamente ridículo", dijo Nadim Salhani. "¿No podemos usar el negro para promover nuestras rosquillas? ¿Qué es todo este alboroto? ¿Qué pasaría si el producto fuera blanco y pintara a alguien blanco? ¿Sería eso racista?".


O VII FÓRUM SOCIAL PAN-AMAZÓNICO será de 28 a 31 de maio de 2014

Estimados(as) companheiros(as),
 
Desde a última reunião do Conselho Internacional (CI) do Fórum Social Pan-Amazônico (FSPA), na Cidade de Cobija/Bolívia, que o VII FSPA já possuía local definido, Macapá/Brasil, na Linha do Equador, agora já temos também data certa, de 28 a 31 de maio de 2014.
 
Convidamos todos(as) os(as) ativistas, lutadores e lutadoras componentes das diversas organizações e movimentos sociais da Pan-Amazônia, e de todos os outros locais do mundo, a estarem no VII FSPA, dialogando, trocando experiências e construindo juntos um outro mundo.
 
Vejam abaixo a mensagem da companheira Célia, do Comitê de Articulação do FSPA, que está em Macapá/Brasil.
 
Seguimos em diálogo.
Fraternalmente,
Dion
 
___________________________
 
De: célia maracajá maracajá <celia_maracaja@yahoo.com.br>
Data: 31 de agosto de 2013 00:19
Assunto: FSPA - LINHA DO EQUADOR
 
Companheiros(as),
 
Na reunião de hoje, dia 28 de agosto/2013, aprovou-se a data de 28 a 31 de maio de 2014 para a realização do FSPA em Macapá.
 
MACAPÁ, Meio do Mundo, Linha do Equador, Rio Amazonas, moradia no próximo ano dos diversos povos, culturas, lutas e esperanças da Pan-Amazônia, durante a realização do VII Fórum Social Pan-Amazônico.
 
Nessa constelação Macapá vem se firmando como a cidade da participação popular da Pan-Amazônia, no contexto do Congresso do Povo, ou seja uma cidade governada pelo seu povo.
 
De acordo com o lema o FSPA já está acontecendo, desde as suas primeiras reuniões preparativas, é que o Comitê Organizador de Macapá vem refletindo e buscando mecanismos de socialização dos conteúdos que compõem os diversos acúmulos políticos, sociais e culturais dos diversos povos que vivem na Pan-Amazônia.
 
Para aprofundar tais questões, e levar essa iniciativa adiante, é que propomos a realização do I Seminário Interdisciplinar do FSPA de Macapá, tendo em vista subsidiar as comissões que já trabalham na preparação do VII FSPA, e ao público em geral, sempre tendo como alvo principal envolver a todos(as) no processo de construção do FSPA.
 
Essas atividades permanentes permitirão uma efetiva troca de opiniões, encontros e socialização de saberes que estão consolidadas em pessoas, grupos e instituições envolvidos na Pan-Amazônia.
 
Do Amapá participam representantes de todas os setores, entrecruzando os diversos pontos de vista, como condição indispensável para a construção de sínteses e consensos de acordo à consigna do FSPA.
 
Para melhor nos organizarmos estamos propondo que as conferências deste I SEMINÁRIO, com uma hora de apresentação, no máximo, antecedam a formação dos grupos de trabalho, oportunidade em que teremos também as apresentações culturais.
 
Nestas bases poderemos dar continuidade a um processo de construção do FSPA, envolvendo a todos na criação de Mundo onde Caibam Todos os Mundos.
 
Céllia Maracajá
Comitê de Articulação do FSPA
 
 
 

Libro "El Vapor del Diablo" de José Sergio Leite Lopes (En Castellano)

Caros colegas do Colóquio Colonialidade e da Cátedra América Latina,

Aproveito a oportunidade deste encontro latino americano e a presença de nossos colegas de língua castelhana para lhes passar o texto em PDF de um livro antigo escrito em português e agora traduzido.

Mesmo para os colegas brasileiros que conhecem o texto, esta edição tem um prefácio atualizado e cuidados que a edição brasileira não tinha, como um índice temático e de nomes (além de um trabalho de revisão da tradutora Andrea Roca que potencializou o texto original).  

Segue link e PDF (em anexo) de El Vapor del Diablo digitalizado pelo Grupo de Antropologia del Trabajo (http://grupoantropologiadeltrabajo.blogspot.com.br/) a partir do texto da Editorial (argentina) Antropofagia (www.eantropofagia.com.ar). 

Abraços,
José Sergio
PDF El vapor del Diablo.pdfPDF El vapor del Diablo.pdf
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viernes, 30 de agosto de 2013

PERSISTE POBREZA EN ASIA Y EL PACIFICO, A PESAR DEL CRECIMIENTO (¿O DEBIDO A ÉL?)

Buenos Aires, 30 de agosto (Télam). Un reciente estudio de la Organización Internacional del Trabajo (OIT) demostró que no obstante "el sólido crecimiento económico en la región de Asia y el Pacífico, millones de personas continúan viviendo por debajo o ligeramente por arriba del llamado umbral de la pobreza".

El organismo laboral tripartito mundial aseguró que "el fuerte crecimiento económico en Asia y el Pacífico en las últimas dos décadas ayudó a millones de personas a emerger de la pobreza y, los empleos de clase media, representan ahora casi las dos quintas partes de la totalidad del trabajo en esa región".

Sin embargo, también se registró un incremento de las desigualdades y, según un documento de trabajo publicado por la OIT, en 2012 había más de 670 millones de trabajadores de clase media en la región (personas que viven con sus familias con cuatro dólares o más al día), comparado con 65 millones en 1991.

El crecimiento del empleo de clase media fue particularmente sólido en Asia Oriental, donde en veinte años pasó de representar menos de un cinco a más del 60 por ciento.

Las proyecciones para 2012-17 demuestran que el empleo de clase media en la región de Asia y el Pacífico continuará creciendo y podría alcanzar la mitad del total de la fuerza laboral en 2017.

El rápido progreso económico también fue acompañado por crecientes desigualdades y una persistente vulnerabilidad.

"El desarrollo de Asia, con el aumento de los empleos de clase media en las últimas dos décadas, fue enormemente exitoso. Sin embargo, el rápido progreso económico también fue acompañado de crecientes desigualdades y una persistente vulnerabilidad", declaró Phu Huynh, coautor del informe del organismo laboral.

De hecho, en 2011 más de 600 millones de trabajadores de la región vivían con menos de dos dólares estadounidenses diarios, que determinan el umbral de la pobreza, y casi otros 500 millones lo hacían ligeramente por arriba, en tanto el número de trabajadores pobres era particularmente elevado en el sur de Asia.

Una de las principales limitaciones de los trabajadores pobres de la región es la ausencia de acceso a la educación superior, lo que en muchos casos les impide hallar empleos de clase media.

Por ejemplo, en Vietnam la posibilidad de que los trabajadores de clase media ocuparan empleos altamente cualificados era 32 veces mayor a la de los trabajadores extremadamente pobres.

"La mejora del acceso a la educación primaria y secundaria de calidad y el incremento del número de trabajadores que completan la educación superior, ayudaría a desarrollar las cualificaciones de alto nivel, necesarias para competir por empleos más productivos y mejor pagos y generar más ingresos", puntualizó Steven Kapsos, coautor también del informe de la OIT.

La diferencia entre los trabajadores de clase media y los pobres se refleja también en la calidad de los empleos y de las industrias en las que cumplen tareas, sostuvo el informe.
La agricultura era la principal fuente de empleo de la mayoría de los trabajadores pobres en países como Camboya, India, Indonesia y Vietnam, pero ofrecía trabajo sólo a uno de cada diez trabajadores de clase media en Indonesia, uno de cada seis en Vietnam, uno de cada cinco en Camboya y alrededor de uno de cada cuatro en India.

El sector servicios generaba entre el 55 y el 70 por ciento de los trabajadores de clase media en esos cuatro países, pero sólo entre el 8 y el 33 de los empleos de los trabajadores pobres.
En los cuatro países, casi 270 millones de trabajadores (más de la mitad) estaban en situación de vulnerabilidad al ser cuentapropistas o personal de empresas familiares.

"Parte de la solución es aumentar la inversión en infraestructura para facilitar el tránsito de la agricultura a los sectores de la industria y los servicios, de mayor valor agregado", explicó Huynh, quien añadió que "una mejor gobernanza del mercado de empleo mejoraría condiciones laborales y estimularía salarios".

Por último, también persisten las desigualdades de género en términos de calidad de los empleos en la región, en la que las mujeres afrontan desafíos de mayor envergadura que los hombres, de manera independiente a su extracción económica.

El estudio demostró que las desigualdades de género tienden a ser menores en las familias de mayores ingresos, lo que evidencia el impacto potencial de la expansión de las oportunidades de empleo de clase media en la reducción de la discriminación de género en la sociedad y en el mercado laboral. (Télam)


Ecuador: Correa se reúne con indígenas de la Sierra Central

QUITO, 30 Ago. (EUROPA PRESS) -
  
 El presidente de Ecuador, Rafael Correa, ha realizado este jueves un encuentro con más de 30.000 indígenas, denominado 'Diálogo por el Buen Vivir', un espacio de intercambio directo con las autoridades del Gobierno ecuatoriano y las comunidades.

Los indígenas presentes en el acto, procedentes de las comunidades situadas en las provincias de Cotopaxi, Tungurahua, Chimborazo, Bolívar y Cañar, en el centro de Ecuador, plantearon sus principales necesidades a las autoridades, las cuales giraron en torno a tecnificar el riego, la justicia indígena y la educación intercultural, entre otras, según informa la agencia 'Andes'.

El presidente Correa ,junto a los ministros de Agricultura y Ganadería, de la coordinación de Desarrollo Social, de Salud, de Inclusión y de la Secretaría de Gestión Política recibieron de parte de dirigentes y delegados una serie de propuestas enfocadas a mejorar la calidad de vida de ese sector del país sudamericano.

La presidenta de la Confederación del Movimiento Indígena del Chimborazo, Delia Cahuano, ha señalado la disposición al diálogo y a su vez ha enfatizado que el pueblo indígena no va a ser la "escalera de la derecha", que solo los utiliza para movilizarse y luego negocian y obtienen beneficios a sus espaldas.

Por su parte, el dirigente de la provincia de Bolívar, Juan Cando, ha resaltado la importancia de dialogar "frente a frente" con las autoridades del Gobierno y ha pedido mejorar el acceso a la salud en las comunidades.

RESPUESTAS DEL GOBIERNO

El mandatario ecuatoriano ha indicado como respuesta a las inquietudes de las comunidades indígenas del encuentro, que entre las medidas que el gobierno adoptará para proteger esas comunidades se encuentran la ampliación del sistema de ambulancias y de comunicación para atender las emergencias.

Correa ha recordado que Ecuador es uno de los países de la región donde más se ha reducido la pobreza, sobre todo la pobreza indígena. Asimismo, de los países de América Latina, Ecuador tiene el mayor índice de indígenas cursando estudios universitarios.

"Por supuesto que faltan muchos problemas por resolver (...) La pobreza no la ha causado Rafael Correa, no la ha causado este Gobierno. Yo no puedo reducir 500 años de explotación, de injusticia en apenas seis años", ha subrayado.

El jefe de Estado también ha llamado a no caer en la trampa de la derecha, a la que ha atribuido la pobreza en el país. "Trata de volvernos al pasado", ha enfatizado.




Ecuador: Líderes indígenas no asisten a posesión oficial de coordinadora de Pachakutik

Ceremonia de poseción de la nueva directiva de Pachakutik.

Fanny Campos se posecionó hoy oficialmente como la coordinadora nacional del movimiento indígena Pachakutik (PK).

Este evento, en el que se posecionó también a la nueva directiva de la organización, se realizó en la ciudad de Quito y estuvo matizado por la tradicional ceremonia indígena.

A Campo se le realizó una limpieza para ahuyentar las malas energías y que mantenga en liderazgo en orientación del pueblo indígena.

A pesar  de que se habla que no hay división dentro del movimiento indígena y otras organizaciones similares,  llamó la atención que a esta ceremonia no asistieran líderes como Lourdes Tibán, Pepe Acacho y  dirigentes de la Confederacion de Nacionalidades Indígenas del Ecuador (Conaie)  y Ecuarunari.

Campos, de Imbabura, fue electa durante el séptimo Congreso Nacional del movimiento, el pasado 10 de agosto, en el coliseo de la Unidad Educativa Madre Laura, en Santo Domingo de los Tsáchilas.

México: La restauración del PRI pierde todo aliento


Víctor M. Quintana S.

ALAI AMLATINA.- A nueve meses de haber vuelto el Partido Revolucionario Institucional (PRI) a la Presidencia de la República, el pueblo de México ve como se hacen trizas las promesas de la campaña electoral del actual presidente Enrique Peña Nieto (EPN) y su partido. Pareciera que con sus planteamientos de reforma en materia educativa, energética y fiscal, Peña Nieto trata de convencer a la ciudadanía que la única forma de ir hacia adelante es dar dos pasos atrás.

No es lo mismo el afán reformista y privatizador de la presidencia de Carlos Salinas de Gortari en su apogeo histriónico de 1993 que veinte años después. No es lo mismo una sociedad que aun se creía los espejismos neoliberales, a una agotada en lo económico, en lo educativo, en lo nutricional, después de treinta años de imposición de las políticas de ajuste. No es lo mismo predicar las bondades del mercado cuando acaba de caer el Muro de Berlín, que cuando se han vivido seis años de muerte y de sangre, resultado en buena parte de la violencia generada por la aplicación de los dogmas libremercadistas.

Pero insisten. EPN y su partido acuden a lo que durante años les dio urticaria: el nacionalismo del presidente Lázaro Cárdenas, quien nacionalizó el petróleo en 1938 o de los murales de Diego Rivera, para convencer de las bondades de las privatizaciones que lograrán si logran pasar su reforma energética. Como únicos actores posibles de la salvación del sector energético ven a las empresas trasnacionales. Hay, diría, Alain Touraine, una visión sesgada que concibe la modernización sólo como racionalización, como maximización de la ganancia. Para ellos, el resto de actores sociales, como los obreros, los campesinos, los indígenas, los jóvenes y en general el pueblo de México, no se distingue por su racionalidad, sino por su emoción, su sentimiento, su lealtad al pasado, por eso hay que arrasar con todo ello. Ni Peña Nieto ni su partido, el PRI, ni sus aliados consideran al pueblo de México como sujeto, como actor con facultad y posibilidad y derecho a discutir, a decidir, que es la otra parte de la modernización. Por eso se les escamotea información, se les da a cuentagotas –como la iniciativa de reforma sin leyes reglamentarias-, se rechaza consultarles, mucho menos plebiscitar su proyecto (contra) reformista.

Lo mismo pasa con la reforma educativa: a los maestros disidentes los presentan como los irracionales, los intransigentes en aras de la absoluta racionalidad de la OCDE y de los organismos empresariales que ignoran todo sobre la educación pública en México. Se trata de una reforma educativa como las planteadas por las mentalidades neoliberales por doquier, sostenida en dos pilares: educación por competencias y evaluacionismo a toda costa. Se desdeñan el pensamiento crítico, la cultura humanista, la formación de ciudadanía. Se atenta seriamente contra los derechos laborales de las y los maestros a someterlos cada cuatro años a evaluaciones tecnocráticas, que pondrán en riesgo su permanencia en el empleo. Se rechaza todo mecanismo de evaluación participativa.

Pero, la aun joven restauración priísta hace agua por todos lados. Aun no se llega al primer informe de gobierno del presidente de la República, y el número de homicidios dolosos en el contexto de la “guerra contra el crimen organizado” desatada por Felipe Calderón, ya supera la proporción que se dio durante el sexenio de éste. Hay estados de la República donde el crimen organizado controla amplias zonas, como es el caso de Michoacán, Guerrero y Chihuahua. Se disparan el número de secuestros y extorsiones por todo el país.

Todas las agencias, nacionales e internacionales: Banco Mundial, Merryl Lych, el Banco de México, han reducido drásticamente las previsiones de crecimiento económico: de un 3.5% anual que se pronosticaba al tomar posesión Peña Nieto, en diciembre de 2013, ahora apenas superan el 1%. El desempleo golpea más a los jóvenes y las familias esperan una acometida más: la de la reforma fiscal que propondrá Peña Nieto al congreso y que implicará el incremento del Impuesto al Valor Agregado (IVA), de 15 a 19%, incluyendo ahora medicinas y alimentos.

La reforma educativa impuesta, pactada en las cúpulas, se tambalea por la contestación callejera de miles de maestros de la Coordinadora Nacional de Trabajadores de la Educación, (CNTE) que están dispuestos a seguir bloqueando las arterias y tomando los edificios principales de la Ciudad de México si no se les escucha.

Por otro lado, ante el carácter entreguista a las trasnacionales de la riqueza petrolera y de las industrias petrolera, petroquímica y energética, se preparan intensas movilizaciones en todo el país al iniciar septiembre.

Ni democracia, ni modernización, ni crecimiento económico, ni justicia, ni paz: la restauración priísta está y lo que es peor, tiene a México con la soga al cuello.

- Víctor M. Quintana es asesor del Frente Democrático Campesino de Chihuahua e investigador/profesor de la Universidad Autónoma de Ciudad Juárez.

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Europa: Francia favorable a una acción "firme" en Siria junto a EEUU

El presidente francés, François Hollande, es favorable a una intervención "proporcionada y firme" contra el régimen sirio, acusado de utilizar armas químicas, al lado de Estados Unidos, tras la retirada de su aliado británico.

Hollande dijo el viernes que el "no" del parlamento británico no cambia la posición de Francia, que desea una acción "proporcionada y firme" en Siria, en una entrevista en el diario Le Monde, en la que aseguró además que no excluye una intervención en Siria antes del miércoles, cuando se reúne el Parlamento francés para debatir la situación.

Tras la negativa británica y frente al posible veto de Rusia y China en el Consejo de Seguridad de la ONU, la Casa Blanca dejó entender que el presidente estadounidense, Barack Obama, se reservaba el derecho a actuar unilateralmente contra el régimen sirio.

"Estados Unidos siguirá consultando al gobierno británico, uno de nuestros aliados y amigo más cercano", pero "las decisiones del presidente Obama estarán guiadas por el interés de Estados Unidos", declaró la portavoz del Consejo de Seguridad Nacional estadounidense, Caitlin Hayden.

Obama "piensa que están en juego intereses cruciales para Estados Unidos, y que los países que violan la reglas internacionales sobre armas químicas deben rendir cuentas", añadió.
A pesar de todo, el secretario de Defensa estadounidense, Chuck Hagel, declaró el viernes que Estados Unidos sigue buscando "una coalición internacional" para responder al presunto ataque con armas químicas del régimen de Damasco contra civiles.

El jefe del Pentágono precisó que Washington respetaba el voto del parlamento británico, que rechazó el jueves por 285 votos contra 272 una moción presentada por el primer ministro David Cameron sobre una posible intervención en Siria.

Cameron dijo que iba a tomar nota del voto de los diputados: "Está claro que el parlamento británico, reflejando la opinión del público británico, no quiere una acción militar británica. Tomo nota y el gobierno actuará en consecuencia".

Por su parte, el ministro alemán de Relaciones Exteriores, Guido Westerwelle, descartó participar en una intervención militar en Siria. "No nos pidieron" participar en una intervención y "no lo consideramos", declaró al diario alemán Neue Osnabrücker Zeitung.

Un responsable del congreso estadounidense, que participó en una conferencia telefónica con la Casa Blanca sobre Siria, indicó que Obama no había tomado aún la decisión de una eventual intervención.

En la ONU, una reunión de apenas 45 minutos entre los cinco miembros permanentes (Estados Unidos, Rusia, China, Reino Unido y Francia), con derecho a veto, finalizó el jueves por la noche sin progresos aparentes.

Rusia, país aliado de Siria, repitió el viernes su oposición a una acción militar. "Rusia está en contra de cualquier resolución del Consejo de Seguridad de la ONU que permita el uso de la fuerza contra Siria", declaró el viceministro ruso de Relaciones Exteriores, Guenadi Gatilov, citado por la agencia oficial Itar Tass.

El presidente sirio, Bashar al Asad, advirtió el jueves que Siria se defenderá "de cualquier agresión" y que erradicará "el terrorismo apoyado por Israel y los países occidentales", asimilando de nuevo la rebelión al "terrorismo".

Los expertos de la ONU iniciaron el viernes su última jornada de investigación del presunto ataque químico de 21 de agosto en las afueras de Damasco, según constató un camarógrafo de la AFP, quien vio a los inspectores saliendo de su hotel.

El jueves pasaron más de cuatro horas en uno de los lugares afectados por el ataque, donde recogieron "cantidad" de elementos, dijo Farhan Haq, portavoz de Naciones Unidas en Nueva York.

El resultado de las muestras recogidas, que serán trasmitidas a laboratorios en Europa, podría tardar semanas, según Haq. Los inspectores de la ONU deben ofrecer un informe oral al secretario general Ban Ki-moon cuando abandonen el país el sábado.

El apaciguamiento de una acción inminente ha relajado la tensión en los mercados del petróleo, que marcaron nuevos récords en dos años. Los precios del crudo caían el viernes por la mañana en Asia.



Perú: ARRANCO EL PARO INDEFINIDO CONTRA LOS MEGA PROYECTOS MINEROS


Hola a todos:
Este jueves 29 de agosto arrancó el Paro Indefinido contra los mega proyectos mineros, incluido Minas Conga, instalados en las cabeceras de cuenca de varias provincias de Cajamarca.  En el siguiente video corto de 2’56” pueden verse imágenes de la jornada inicial del paro y las declaraciones del valiente y consecuente líder bambamarquino Edy León Benavides Ruiz, Presidente del Frente de Defensa de los Intereses, Derechos y Ambiental Provincial (FREDIDAP) de la Provincia de Hualgayoc:
“Campesinos de San Miguel, Hualgayoc y Santa Cruz permanecen en la zona conocida como El Empalme, a una hora y media de Cajamarca. Dirigente Edy Benavides, no se retirarán hasta que el gobierno central les dé una respuesta.  Parte de su plataforma contempla: Nunca más minería y concesiones en cabeceras de cuenca,  que se declare zona intangible las cabeceras de cuenca, que se suspendan todas las licencias de uso de aguas subterráneas y superficiales para uso minero, que se investigue asesinatos a dirigentes ambientalistas y que se solucionen los pasivos ambientales en Hualgayoc.”
Fuente: CAJAMARCA REPORTEROS

 Previamente, Edy escribió en su cuenta de Facebook el siguiente deseo:
"DIOS TODOPODEROSO, ME ENCOMIENDO Y ENCOMIENDO A MI PUEBLO EN TUS SANTÍSIMAS MANOS PODEROSAS, PARA QUE NOS DES FUERZAS, INTELIGENCIA Y SABIDURÍA PARA CONDUCIR A NUESTRO PUEBLO A UNA VICTORIA POR EL AGUA Y NUESTRA VIDA. DENTRO DE UNAS HORAS ESTAREMOS CONCENTRADOS TODOS TUS HIJOS UNIDOS PARA TENER QUE EJECUTAR LAS ESTRATEGIAS PROGRAMADAS Y OBTENER LA VICTORIA. DEFENDER TU CREACIÓN PARA TENER PAZ, BIENESTAR Y ABUNDANTE AGUA ES NUESTRO DEBER, AYÚDANOS DIOS. NOS CONFIAMOS EN TUS MANOS. HASTA LA VICTORIA SIEMPRE."
La siguiente nota fue publicada en el sitio web del Gobierno regional de Cajamarca:

Inicia paro indefinido contra empresas mineras en Cajamarca


Jueves, 29 Agosto, 2013 - 16:21
Cajamarca nuevamente está envuelta en acciones de protesta contra las operaciones mineras y ante la intransigencia del Gobierno Central, de no atender el reclamo de los dirigentes y ciudadanía.
Esta vez el paro indefinido inicia hoy (29 de agosto) y será en contra las empresas mineras en explotación Tantahuatay, Coimolache - Gold Fields, La Zanja y también Conga, informó Edy Benavides Ruiz, presidente del Frente de Defensa de los Intereses y de los Derechos Humanos de Hualgayoc- Bambamarca.
El dirigente manifestó que esta medida de protesta se ha venido trabajando con meses de anticipación, llegándose a concretar en una reunión de más de 300 dirigentes de los distritos de Ninabamba, Catilluc, Chugur, Hualgayoc y Bambamarca.
También se están sumando al paro indefinido las provincias de San Miguel, Chota, San Marcos y otros pueblos de la región.
Benavides Ruiz, manifestó que cansados de reclamar a las autoridades competentes de que cese la actividad minera en la región, han tomado la decisión de realizar un paro indefinido con el fin de exigir al gobierno central no más explotación y la inviabilidad del proyecto minero Conga.
Como consecuencia de la actividad minera y la contaminación que esta genera la población se está muriendo a pausas, porque se pone en riesgo el recurso agua, lÍquido elemental para la vida de las personas.
El presidente del Frente de Defensa de los Intereses y de los Derechos Humanos de Hualgayoc- Bambamarca, invocó a la ciudadanía a sumarse a este paro indefinido que empieza hoy 29 de agosto.

Wilder Sánchez
30.8.2013


Brasil reduce a 4% previsión de crecimiento 2014

Brasil redujo su proyección de crecimiento económico de 4,5% a 4% para 2014, al tiempo que incrementó la previsión inflacionaria, al presentar el proyecto de ley de presupuesto para el próximo año.

La ley dada a conocer por los ministros de Planificación y Presupuesto, Miriam Belchior, y Hacienda, Guido Mantega, contempla una inflación de 5% en 2014, por encima de 4,5%, el centro de la meta fijado los últimos años por el Banco Central.

Pese a prever una expansión económica menor a la que el gobierno había establecido previamente, Mantega consideró que 4% de crecimiento del producto interno bruto (PIB) es una meta ambiciosa en un escenario internacional adverso.

"La previsión de 4% es un parámetro prematuro porque estamos distantes de 2014. Es una meta ambiciosa con ese escenario problemático", expresó el ministro en conferencia de prensa.

La semana pasada, el gobierno había reducido su proyección de crecimiento para 2013 a 2,5% desde 3% en la previsión anterior. El año pasado, la economía brasileña tuvo una débil expansión de 0,9%.

Según el ministro, hay indicaciones de una mejora en el escenario internacional, con una recuperación del crecimiento en Estados Unidos que podrá impulsar a la economía mundial, mientras que Europa ha dado señales de mejora.

"Con eso tendremos una economía mundial un poco más dinámica. Todo el mundo va a poder exportar más, tener saldos (comerciales) mejores y con eso podremos alcanzar 4% de crecimiento", sostuvo el ministro de Hacienda.

Indicó que la previsión de crecimiento para el próximo año será revisado a comienzos de 2014 con "más realismo".


Siria: daños ¿colaterales?

Por 

Ahora que comienza la cuenta atrás del previsible ataque a Siria, es importante analizar los efectos que éste podría tener en las previsiones de crecimiento de la economía mundial, en el mercado de petróleo y en la situación económica de la región de Oriente Medio y el Norte de África.

Es decir, hacer un balance de los daños colaterales aunque el ambiente de preguerra ya está afectando seriamente estas previsiones debido, sobre todo, el incremente del precio del crudo y la desconfianza generalizada.

En Siria, asistimos a una despiadada guerra interna. Está en juego una confrontación regional con una beligerancia sin precedentes, una prueba de fuerza entre las grandes potencias. El país sólo representa el 0,2% como productor de petróleo, pero se encuentra en la región más volátil. Su historia, la política y la economía están entrelazadas con sus vecinos, sean países productores de petróleo, potencias regionales como Turquía o Israel o, aliados de occidente, como Jordania.

Las consecuencias de la guerra en Irak todavía están frescas, como sus costes humanos, en la economía de EEUU. También su contagio a nivel mundial.

A pesar de que hoy no hay indicios claros, el coste está relacionado con el tiempo de la duración del conflicto. El supuesto de un ataque relámpago tendrá un impacto limitado, pero cuanto más largo será peor el escenario. El “shock” que podría provocar una guerra en Siria de tiempo indefinido en la economía mundial o sus consecuencias serían, sin duda, muy graves. En estos momentos, el estado de debilidad generalizada hace muy poco probable que se pudiera aguantar una guerra de larga duración o un precio del crudo muy alto.

Por ejemplo, algunos analistas calculan que por cada cinco dólares de incremento en el barril de crudo, China dejaría de ingresar diez millones de dólares diarios. Rusia podría ser un gran perdedor en el conflicto ya que es el primer socio político y comercial de Siria. En los EEUU, que todavía no acaban de salir de años de turbulencias económicas graves por la crisis, podría comprometer todos los planes de reactivación económica de la administración Obama.

En la zona del euro, las consecuencias empeorarían el deseado despegue en un momento clave para su futuro. Por ello, un clima bélico y sus consecuencias, tanto en las exportaciones europeas, como sobre todo, en el turismo, las inversiones, el consumo o la bolsa podrían provocar una inestabilidad que afectaría a todas las previsiones económicas y políticas.

Sí el coste de las guerras del Golfo en 1991 y en 2003 fue de centenares de miles de millones de dólares –cantidad que aún hoy los países de la zona están pagando—, una nueva guerra de previsiones inciertas y tiempo indefinido provocaría unos daños imposibles de calcular y de los que las economías en desarrollo de la región tardarían muchos años en recuperarse.

Todo ello justo en una etapa clave en la que los países de la región están más necesitados de un crecimiento económico y social estable para hacer frente a los grandes retos que suponen la evolución de la población y la incorporación masiva de jóvenes al mundo laboral. El fracaso del tan ansiado crecimiento económico no sólo podría aumentar las revueltas y cambios políticos, sino también una gran inestabilidad con consecuencias muy graves para todos.

Es obvio, que el incremento incontrolado del precio del crudo afectaría a las previsiones económicas mundiales. Algunos expertos calculan que por cada diez dólares de incremento del precio del crudo se restaría un 0,3% del crecimiento del PIB. En resumen un conflicto de duración indefinida podría dañar seriamente la economía mundial y ninguna zona estará a salvo de un menor o mayor medida de las consecuencias.

Pero por encima de todo, destaca el alto coste humano, lo que la guerra podría provocar. Se trata de un coste imposible de cuantificar y en definitiva, de un nuevo sufrimiento añadido a la ya muy castigada población civil. En ninguna parte es más trágico que en Siria, donde más de 100.000 personas han sido asesinadas desde el inicio del conflicto armado entre las fuerzas leales al régimen y la oposición.

Alrededor de 1,7 millones de sirios, la mayoría mujeres y niños, están refugiados fuera de su país. Más de cuatro millones están desplazados dentro de la propia Siria. Un país sobre el que se cierne la amenaza de la destrucción sin saber cuál es el futuro que le aguarda ni sobre qué ruinas se construirá el día después.

jueves, 29 de agosto de 2013

ECUADOR: EL BUEN VIVIR SEGÚN EL MINISTRO PACO VELASCO

En contra del ataque al pueblo sirio: basta de muertes y mentiras

Las articulaciones internacionales, movimientos sociales y referentes de diferentes ámbitos que abajo firmamos repudiamos enérgicamente las maniobras imperialistas del GOBIERNO de los Estados Unidos y sus intereses económicos, que una vez más está haciendo los preparativos para invadir un país con la excusa de querer impartir la paz. Sin embargo sabemos, como lo ha demostrado la historia, que las invasiones por parte de Estados Unidos solo generan más muertes y miseria para los pueblos que sufren sus ataques tal como ocurrió en Vietnam, Afganistán, Kuwait, Irak y tantos otros países que debieron soportar la intervención gringa.

El artículo editorial del New York Times del día 27 de agosto, señala que “hay pocas dudas ahora de que el presidente Obama está planeando algún tipo de respuesta militar” en Siria. El diario monárquico El País de España también trabaja el tema en su portada de hoy. Las grandes medios hegemónicos preparan el escenario para legitimar esta intervención que como todos sabemos esconde fines de control geopolítico sobre una zona del mundo que es estratégica para los intereses imperialistas.

Es condenable el uso de armas químicos y del gas Sarín, en cualquier parte del mundo. Pero nadie explica quiénes los uso? Qué empresa transnacional lo fabrica? Tampoco explican cómo y a quién se vendieron las armas?

Los pueblos de Latinoamérica nos declaramos en estado de alerta y denunciamos, como ya lo está haciendo el pueblo cubano, el accionar de Estados Unidos, gendarme global, ahora comandado por un premio nóbel de la paz que, violando los órganos correspondientes de la ONU con la complicidad de los países de la Europa blanca e imperial (Francia, Reino Unido), impone “paz” en el mundo con la fuerza de las armas. La "paz" de los cementerios. Independientemente de las posiciones que se tengan respecto al gobierno de Siria, la defensa de la autonomía de este hermano pueblo tiene que ser la bandera principal de los movimientos sociales de todo el mundo.

Por una verdadera Paz mundial con justicia social, independencia y soberanía de los pueblos del mundo. Pedimos que denunciemos por todos los medios posibles esta gravísima situación,

Continente Americano, 27 de agosto de 2013.

FIRMAN

MOVIMIENTOS SOCIALES, ORGANIZACIONES, PARTIDOS

1)    Acción Ecuménica-Venezuela
2)    Alianza Nacional de Trabajadores “AntonioTirso Juárez Mendoza” - México
3)    Amigos de la Tierra de América Latina y Caribe (ATALC) – Uruguay
4)    Asociación Cooperativa NO FILM de Venezuela
5)    Asociación Maya para el Desarrollo Integral Comunitario – ASOMADIC – Guatemala
6)    Asociacion Revolucionarios De Peru Venezuela Y Nicaragua – Alerta Roja
7)    Asociación Suiza-Cuba
8)    Barrio Nuevo – Canadá
9)    Blog “Mercosul & CPLP” - Brasil
10)    Canadians for Action on Climate Change
11)    Canal Z, televisora comunitaria de Maracaibo, Venezuela
12)    Capítulo Concepción (Chile) de los Movimientos Sociales hacia el ALBA
13)    Capítulo Ecuador de los Movimientos Sociales hacia el ALBA
14)    Capítulo Uruguay de los Movimientos Sociales hacia el ALBA
15)    Casa de los Pueblos Honduras
16)    Casa Del Alba Bolivia
17)    Cebrapaz - Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz
18)    Central de Trabajadores de Cuba
19)    Centro Cultural Manuel Suárez – Argentina
20)    Circulo Bolivariano "Unidad Latinoamericana"- Argentina
21)    Colectivo Cimarrón -Venezuela
22)    Colectivo Ciudadanos en Acción, Quito – Ecuador
23)    Colectivo Patria Viva Insurgente – Venezuela
24)    Colectivo Radio Zamora Libre, Estado Bolivariano de Miranda, Venezuela
25)    Colectivo Simón Rodríguez, El Cafetal
26)    Colectivo Voces Ecológicas COVEC. Panamá
27)    Colectivos Del Departamento 19 Autentico Del Fnrp/Libre
28)    Coletivo Tatuzaroio/ TV Memória Latina – Brasil
29)    Comisión por la Justicia y la Verdad - República Bolivariana de Venezuela
30)    Comisión Por la Recuperación de la Memoria de Campo de Mayo, Argentina
31)    Comité Coordinador de la Asociación de Solidaridad ALBA – Suiza
32)    Comite de Solidaridad con los Pueblos – Quito – Ecuador
33)    Comite de Tierras Urbanas 00004 del Municipio Caroni del estado Bolivar, Venezuela
34)    Comité Promotor del Consejo Socialista de Trabajadores y Trabajadoras del Ministerio de las Comunas y Organizaciones Sociales, de la Combativa República Bolivariana de Venezuela
35)    Comites Populares de Honduras
36)    Comunidad 29 de Diciembre, Zaragoza, Chimaltenango, Guatemala
37)    Comunidad de Trabajo e Investigación Cotrain (COTRAIN – Instituto Cinematográfico) (Venezuela)
38)    Conacin Coordinadora Nacional Indianista – Chile
39)    Consulta Popular – Brasil
40)    Convergencia Refundacional Honduras
41)    Coordinación Ex dirigentes Indígenas- Ecuador
42)    Earth Peoples – Canadá
43)    Escuela de Comunicación Liberadora Ezequiel Zamora, Venezuela
44)    FEARAB Venezuela-Federación de Entidades Venezolano Árabes
45)    FEDAEPS-Ecuador
46)    Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil - FITMETAL
47)    Federacion de Estudiantes Universitarios de Venezuela (FEUV)
48)    Frente de Defensa de los Pueblos Hugo Chavez (Canada)
49)    Frente Nacional de Resistencia Popular – Honduras
50)    Frente Popular Dario Santillan - Corriente Nacional Argentina
51)    Frente Popular Soberania, Dignidad y Solidaridad - Guatemala
52)    Frente Socialista de Medios Comunitarios y alternativos del Estado Zulia (Fresmaczul) -Venezuela
53)    Frente Socialista Revolucionario Bolívar, Zamora, Chávez y Martí - Haz de Banderas – Venezuela
54)    Fuerza Bolivariana de Mujeres. Venezuela
55)    Grupo de Trabajo y Solidaridad con Latinoamerica, Basel-Suiza - ALBA Basel - Arbeitsgruppe Lateinamerika Basel
56)    Hugo Chavez Peoples' Defense Front – Canada
57)    Huiechafe domo asoc. De mujeres indígenas, Chile
58)    ILPS – Canadá
59)    Instituto Caio Prado Jr. (ICP) – Brasil
60)    Izquierda Castellana – izca.net
61)    Juventud Guevarista - Argentina
62)    Marea Popular – Argentina
63)    Medio Alternativo ¡Epa Parroquia! - República Bolivariana de Venezuela
64)    Mesa colectiva por la Integración Latinoamericana. Buenos Aires. Argentina
65)    Misión Justicia Socialista – Venezuela
66)    Movimento Camponês Popular - MCP - Brasil
67)    Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST - Brasil
68)    Movimiento Agrario Indigena Zapatista Maiz
69)    Movimiento Boliviano de Solidaridad con Cuba
70)    Movimiento Clara Zetkin. Venezuela
71)    Movimiento Cultural y Social EL GLEYZER
72)    Movimiento de Pobladores del Estado Bolivar- Venezuela
73)    Movimiento de Resistencia Popular del Sureste, de Chiapas, México.
74)    Movimiento Manuela Sáenz. Momumas. Venezuela
75)    Movimiento Manuelita Saenz (MOMUMAS) Venezuela
76)    Movimiento Nueva República MNR Guatemala
77)    Movimiento Patria Exacta, El Salvador
78)    Movimiento Patriótico Manuel Rodríguez – Chile
79)    Movimiento por la Unidad Latinoamericana y el cambio social – Argentina
80)    Movimiento Revolucionario 9 de Enero - España
81)    Multisectorial Antiimperialista de Solidaridad con la Comunidad Latinoamericana y Caribeña – M.A.S.C.L.A.C. - Argentina
82)    Observatorio DDHH Universidad Distrital/Bogotá - Alfredo Correa D' Andreis, Capitulo Europa
83)    Participación Activa y Social por los Derechos de la Mujer - Venezuela
84)    Partido Comunista del País Valenciano - PCPV – Espanha
85)    Partido de Izquierda Francés en las Américas
86)    Partido Frente Amplio de Costa Rica
87)    Partido Patria Grande - Argentina
88)    Partido Político Unión Patriótica de Colombia
89)    Partido Socialista Morazánico
90)    Partido Socialista Unido de Venezuela PSUV
91)    Periódico "El Independiente" - El Salvador
92)    Periódico Resumen Latinoamericano
93)    Plataforma Unitaria, Federación Democrática Internacional de Mujeres. FDIM - Venezuela
94)    Poetas de la Tierra y Amigos de la Poesía (POETAP)
95)    Red Alternativa Bolivariana del Ecuador "RedAlterBol"
96)    Red de Amigos de la Revolución Ciudadana de Ecuador en Argentina
97)    Red de Intelectuales en Defensa de la Humanidad
98)    Red de Mujeres de Vargas – Venezuela
99)    Red de Organizaciones Afrovenezolanas
100)    Red Nacional de Guardianes de Semillas de Venezuela
101)    Red No War – Italia
102)    Redmanglar Internacional
103)    Refundacion Comunista Uruguay
104)    REMTE - Ecuador
105)    Rompiendo Muros, columna radial del “Comité Internacional por la Libertad de los Cinco” - Argentina
106)    Secretaria Continental de los Movimientos Sociales hacia el ALBA
107)    Secretaría de Juventudes y niñez del Partido Movimiento Polìtico WINAQ - Guatemala
108)    Tejido de Comunicación y Relaciones Externas para la Verdad y Vida - ACIN
109)    Unión Bicentenaria de los Pueblos, Venezuela
110)    Unión de Escritores y Artistas de Honduras
111)    Unión del Barrio - San Diego - EUA
112)    Union Solidaria De Comunidades (USC) Del Pueblo Diaguita Cacano – Argentina
113)    Via campesina Brasil
ADHESIONES INDIVIDUALES
1)    Senador Brasileiro - Lindbergh Farias PT – RJ
2)    Senador Brasileiro -Vanessa Grazziotin PCdoB – AM
3)    Senador Brasileiro - Paulo Paim PT – RS
4)    Senador Brasileiro Randolfe Rodrigues - PSOL – AP
5)    Senador Brasileiro Cristovam Buarque PDT – DF
6)    Senador Brasileiro Roberto Requião - PMDB – PR
7)    Senador Brasileiro Ana Rita PT - ES
8)    Senador Brasileiro Anibal Diniz PT – AC
9)    Senador Brasileiro Walter Pinheiro PT – BA
10)    Senador Brasileiro João Capiberibe PSB – AP
11)    Senador Brasileiro Wellington Dias PT – PI
12)    Adamis Alonso Barrios León- Poeta
13)    Aitana Alberti – Cuba
14)    Albert Moliner Fernández, teólogo
15)    Alberto Nievas – Equador
16)    Alberto Rabilotta, periodista - Canada
17)    Alcides Alejandro Murúa - Venezuela
18)    Alfonso Cuevas Meza - México
19)    Alfredo Luciardo - Argentina
20)    Alfredo Sánchez - Venezuela
21)    Alicia Irazabal España
22)    Alvaro Madrigal Arroyo
23)    Alvaro Vega Sanchez
24)    Ana Elisa Osorio Granado Diputada la - Parlamento Latinoamericano por Venezuela
25)    Ana Laura Pereira Blanco. Cineasta Venezuela/Galicia
26)    Andrés Figueroa Cornejo, periodista chileno-argentino
27)    Arlenis Aguilera; Artista Plástico, Educadora, Comunicadora Popular
28)    Armando Francisco Higuera del Reyo – México
29)    Blas Perozo Naveda, Periodista, Escritor, Profesor, Venezuela
30)    Campaña Española contra la Ocupación y por la Soberanía de Iraq - CEOSI
31)    Carlos A Escobar Carpio
32)    Carlos A. Carraro - Argentina
33)    Carlos A. Vicente - Acción por la Biodiversidad – Argentina
34)    Carlos Aznárez, periodista, Argentina
35)    Carlos Federico Beautell
36)    Carlos Jimenez ensayista y profesor universitario. España
37)    Carlos Nica González – Argentina
38)    Carlos Soley
39)    Carmen María Rojas González Consultora San Pedro de Montes de Oca
40)    Carmen Villanueva H. México
41)    Claudio Katz – Argentina
42)    Cracia Demo - Venezuela
43)    Cristina Adrover - Argentina
44)    Cristina González, periodista y docente de Venezuela
45)    Cristóbal González - Periodista y profesor universitario, Colômbia
46)    David Velasco Yáñez, sj - Guadalajara, Jalisco, México
47)    Dennis Herrarte Salguero - Educador Popular y Psicólogo Social-comunitario - Guatemala
48)    Deysi Cheyne
49)    Dia Nader de El Andari, Venezuela
50)    Diego Silva Silva. Compositor Venezolano. Premio Casa de las Américas
51)    Docentes cubanos del Programa Nacional de Formación en Medicina General Integral en el estado Anzoátegui, Venezuela
52)    Domingo Hernández Ixcoy - Maya Kiche, Guatemala
53)    Eddy Fernandez
54)    Edelma del Rosario Ramirez Reyes – Espanha
55)    Edgardo Domingo Cabanillas - Argentina
56)    Eduardo Melba
57)    Eduardo Rech – advogado e sindicalista
58)    Eladio Gonzalez - Museo Che Guevara Capital – Argentina
59)    Eliecer Jimenez Julio , Periodista y relacionista internacional colombiano exiliado politico en Suiza
60)    Elvira Concheiro
61)    Emma Chirix, maya kaqchikel, Guatemala
62)    Evelyn Martínez - Primera Actriz Nacional “Orden Independencia Cultural Rubén Dasrío Y Medalla de la Excelencia 2008 - Nicaragua
63)    Fahd EL Gatrif
64)    Felipe I. Echenique March - Historiador – México
65)    Felson Yajure – España
66)    Fernando Bossi – Venezuela
67)    Fernando Buen Abad Domínguez - Universidad de la Filosofía
68)    Fondo Editorial Del Sur
69)    Gerardo Roberto Martínez - Presidencia de la Plaza - Argentina
70)    Gervasio Espinosa, rioplatense, corrector de textos académicos.
71)    Gil Zu - Guatemala
72)    Giorgio Corini - Venezolano
73)    Gloria A. Monasterios, Profesora - Investigadora UCV y CUC
74)    Gloria A. Monasterios, Profesora – Investigadora - UCV y CUC
75)    Gonzalo Fragui. Poeta. Venezuela.
76)    Graciela Blanco Martén Psicóloga Costa Rica
77)    Graciela Goiriz Escudero
78)    Guillermo Ramos – México
79)    Gustavo Saavedra V. - Canada
80)    Habib Succar Guzmán - San José, Costa Rica
81)    Henry Castro-PDVSA - Venezuela
82)    Hernan Menezes – PDVSA – Venezuela
83)    Hugo Villa Becerra Lima-Perú
84)    Idilio Méndez Grimaldi. Periodista, investigador y economista agrario.
85)    Irene León, Socióloga, Ecuador
86)    Irene Perpiñal . org Chau Bloqueo - Argentina
87)    Irma Escalante – Venezuela
88)    Ivan Rolando Sejas Carvajal – Aeropuerto “J. Wilstermann” de Cochabamba
89)    Ivana Cardinale, Comunicadora Social, Caracas, Venezuela
90)    Ivonne Ceballos Garcia desde Maracay, Venezuela
91)    J. Daniel Hermida - Prof. UNSAM – Argentina
92)    Javier Monagas
93)    Joakin Arregi Goenaga
94)    Jonathan Fugueroa – Guatemala
95)    Jorge Luis Ubertalli, periodista, poeta y escritor, Buenos Aires, Argentina
96)    Jorge Toapanta Vera - Machala - El Oro – Ecuador
97)    Jose Alfredo Ureña Diputado a la Asamblea Nacional de la Repùblica Bolivariana de Venezuela
98)    Jose Antinoe Fiallo Billini Profesor Universitario de Ciencias Sociales en Republica Dominicana.
99)    José Bonilla
100)    José Javier Franco, escritor, Venezuela
101)    Jose Luis Azurdia – Guatemala
102)    José Millet - Investigador Auxiliar, Profesor Asistente y escritor,República Bolivariana de Venezuela
103)    José Reinaldo Jurado – Canadá
104)    Jose Valadez - Movimiento Progresista (PRD) – México
105)    Joseba Agudo Manzisidor - Abogado, Pais Vasco
106)    Juan Carlos Monedero - Facultad de Ciencias Políticas y Sociología - España
107)    Juan Felix Montero
108)    Juan Gallegos Soto
109)    Juan Rojas Vargas – Perú
110)    Julio Escoto, Escritor - Honduras
111)    Julio Quiñones Hernandez EAPSEC A.C. Chiap





miércoles, 28 de agosto de 2013

Propuestas feministas transformadoras. Conferencia Feminismo y construcción de alternativas

Por Rocío Alorda


La ofensiva del patriarcado y el neoliberalismo se traduce en los últimos años en el aumento de la violencia hacia las mujeres, el control de sus cuerpos, la militarización  de los territorios y la privatización de los bienes comunes. Sin embargo, frente a este contexto el movimiento feminista del mundo sigue generado estrategias para resistir y a la vez fortalecer sus propias agendas políticas.


Para presentar esas propuestas se realizó la conferencia “Feminismo y construcción de alternativas” en el marco de la segunda jornada del Encuentro Internacional de la Marcha Mundial de las Mujeres.


Sin feminismo no  hay socialismo


La académica cubana Georgina Alfonso - Doctora en Filosofía y Profesora Titular de la Universidad de La Habana-  reflexionó a partir del proceso político que se ha llevado en su país para desarrollar un socialismo que incorpore al feminismo en sus elementos estructurales. La experta, indicó, que cualquier proyecto político transformador debe considerar el tema del cuidado de la vida, ya que “hay que debatir sobre la producción y reproducción de la vida (…) sobre la construcción de políticas pública para el beneficio de las mujeres y construir relaciones entre el Estado y la sociedad”.


Las mujeres en Cuba son un sujeto revolucionario- explica Georgina-, país que en su complejo proceso político se ha adaptado a la necesidad de las mujeres, quienes  han ganado espacio en la sociedad y sus aportes éticos al proceso revolucionario son valorados y actualmente son figuras éticas que permiten pensar en el sentido de la felicidad. “No puede haber feminismo y socialismo si no hay felicidad, que es el sentido ético al seguir en la lucha (...) y eso pasa por construir un poder colectivo, donde nadie quiere decidir por otro”, sostuvo.


Quienes también han llevado una importante discusión sobre la necesidad de instalar el feminismo en los procesos políticos de su sector han sido las mujeres campesinas. Sus luchas y experiencias fueron expuestas por la chilena Francisca Rodríguez, dirigenta de la Asociación Nacional de Mujeres Rurales e Indígenas de Chile (ANAMURI), de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo (CLOC) y la Vía Campesina. Pancha explicó el proceso que llevó a la organización de la articulación de mujeres del campo, en donde se han generado importantes discusiones sobre el feminismo en las zonas campesinas, experiencia que hoy se materializa en agendas políticas con acciones feministas.


“Somos mujeres de distintos continentes con diversas historias unidas por el imperativo ético de defender la soberanía alimentaria, la agricultura campesina y luchar contra la violencia hacia las mujeres (...) y dijimos que sin feminismo no hay socialismo”, señala Pancha, quien explica que la necesidad de generar la discusión sobre una identidad propia dentro de las mujeres del campo e indígenas llevó a la propuesta de trabajar por un feminismo campesino y popular que fue un acuerdo del último congreso de la Vía Campesina.


En este transitar de las mujeres del campo, Pancha reconoce que hablar sobre feminismo en las organizaciones del campo implica “correr el velo del silencio”. Así, desde la CLOC se está trabajando en la campaña contra la violencia hacia las mujeres, campaña que se ha consolidado gracias a las alianzas con la Marcha Mundial de las Mujeres y Amigos de la Tierra. “El apoyo de la Marcha ha sido determinante en este proceso de construcción. Cuando Miriam (Nobre) nos presentó el feminismo político, dijimos ese es nuestros feminismo”—señala Pancha-  y es desde ahí que las mujeres de CLOC y Vía Campesina han forjado su recorrido feminista.


El feminismo en África


La diversidad cultural que representa África está ligada a los 50 países que lo conforman, en donde la lucha de las mujeres ha estado presente incluso antes del colonialismo. Así lo señaló Graça Samo  de Mozambique, Directora Ejecutiva del Foro Mujeres de Mozambique y miembro del Comité Internacional de la MMM en representación de África, quien destacó que en la historia independentista de los Estados africanos las mujeres participaron activamente de los procesos liberadores. “En el diverso proceso de liberación e independencia nacional en África las mujeres participaban y apoyaban, pero la lucha de las mujeres iba más allá, ellas no querían –una vez liberadas sus naciones- volver a sus casas”, explica.


Luego de la guerra civil que hubo en Mozambique el año 1976, y post elecciones libres ocurridas el año 1994, las mujeres trataron de conseguir acuerdos con el gobierno que se tradujeran en mejor calidad de vida para ella y sus familias. Actualmente, en dicho país las mujeres viven las consecuencias de la guerra civil y la entrada del neoliberalismo, sin embargo, ellas se han organizado- en el año 2000 se integraron a la Marcha Mundial de las Mujeres- y poseen diversas formas de articulación para hacer frente y resistir ante el modelo cultural y económico.


En Túnez, el panorama de resistencia de las mujeres es complejo. Así lo explicó Basma Khalfaoui, abogada y activista por los derechos de las mujeres en Túnez e integrante de la Asociación Tunecina de Mujeres Demócratas, quien señala que la situación en su país es peligrosa para las mujeres, tanto para quienes trabajan en organizaciones porque el poder patriarcal no quiere que estén en los espacios públicos.


Actualmente Túnez vive una de sus peores crisis- señala Basma- con una gran cantidad de militares en las calles y con los integristas en los espacios de poder, quienes no quieren cambios en el país. “Socialmente no hay inversión, tememos por el futuro de nuestros hijos, no hay empleo ni acceso a la educación. El gobierno está formado por tecnócratas y tenemos la presión de Europa y Estados Unidos encima. Tememos que pase lo que hoy Siria vive”, dice Basma, en un relato que refleja el dolor del pueblo de Túnez.


Sin embargo, el último Foro Social Mundial realizado en Túnez le dio fuerza y dinamismo a su pueblo, en especial a las mujeres, ya que – a criterio de Basma- “todos los actos de las mujeres constituyen un motor para el cambio” y para generar esos cambios la solidaridad internacional es clave. “El slogan de nuestra revolución es “trabajo, dignidad y libertad”. Estoy aquí para pedirles solidaridad por las mujeres de Túnez, ya que las corporaciones y los imperialismos quieren seguir controlando nuestros países”, sostuvo la activista.


- Rocío Alorda – MMM Chile


http://www.alainet.org/active/66772&lang=es

La trayectoria del Feminismo que cambia el mundo

Por Rocío Alorda
 
La memoria y la trayectoria de años de lucha de la Marcha Mundial de las Mujeres (MMM), sus abordajes y la experiencia de las militantes jóvenes fueron temas que  presentaron representantes del Comité Internacional de la MMM en la segunda jornada del 9º Encuentro Internacional de la Marcha que se está realizando en la ciudad de Sao Paulo.
Recuperar la historia de la Marcha y compartirla con las más de 15000 participantes del encuentro, fue lo que realizó Emilia Castro (Quebec), al relatar los inicios de la constitución del movimiento feminista. Tal como explicó, el 26 de mayo de 1995, cerca de 800 mujeres marcharon hasta la capital de Quebec, reclamando cambios para económicos. Con nueve reivindicaciones claves, las mujeres marcharon por diez días junto al apoyo de la población y el  día 4 de julio 1500 personas las esperaban en la capital. Posteriormente la delegación viajó a Beijing y luego de esa experiencia nació la idea de hacer una Marcha Mundial de las Mujeres.
“Queríamos que las mujeres de todo el mundo marcharan denunciando las políticas del FMI, para oponerse a la pobreza de las mujeres, ya que  si todas se unía todo era posible”, explica Emilia. Así, el año 2000 se organizó la Marcha, para denunciar el modelo basado en la dominación del sistema único, el capitalismo neoliberal y el patriarcado que se alimentan mutuamente.
Esta convergencia de mujeres del mundo llevó a que se plasmaran cinco valores fundamentales para el movimiento en la Carta Mundial de las Mujeres para la Humanidad, la que se construyó colectivamente, denunciando los efectos del neoliberalismo en la vida de las mujeres. “La Marcha es un movimiento de acciones feministas que lucha contra las discriminaciones hacia las mujeres, en donde la solidaridad internacional es una estrategia indispensable. Hemos construido colectivamente como el intercambio que creó la Carta Mundial. Hemos aprendido a pesar de las divergencias  y eso es lo hace nuestra fuerza y credibilidad”, señala Emilia.
Mujeres por la desmilitarización
La fuerza de la Marcha  moviliza a mujeres de diversas partes del mundo contra un sistema que es capitalista, donde una de sus estrategias de control de territorios en América Latina, Asia y África, es la militarizaciones, algo que las mujeres de la Marcha han denunciado constantemente. Nana Aicha Cissé de Mali, explicó que desde este movimiento existe “una necesidad hablar de paz y desarrollar una cultura de la paz más allá del fin de la guerra. Hablar de la paz es una necesidad pero es mucho mayor hablar de desmilitarización”.
En las guerras de baja intensidad son miles de mujeres y niñas las que son usadas como botín de guerra y víctimas de abusos sexuales. Así, la MMM ha puesto como eje central el tema de la paz y la desmilitarización comprometidas con el conflicto de los 7 Lagos en África. “Nuestro deseo de salir de esto nos ha llevado a vincular el patriarcado y el capitalismo como mantenedores de situaciones de opresión”, señala.
La Tercera Acción Internacional de la Marcha realizada el año 2010 en la República Democrática del Congo, convirtió a la MMM en un movimiento reconocido en la lucha contra la violencia. Y en este proceso Nana Aicha, destaca: “Las mujeres no deben ser excluidas de los procesos de negociación. En nuestra África tradicional y en el seno de las comunidad las mujeres siempre estuvieron hay para fortalecer los lazos de solidaridad entre las familias y los pueblos. Es ese rol tradicional el que hay que revitalizar”.
Las comunicaciones y el arte feminista
En este proceso de recuperación de la trayectoria de La Marcha, otro de los elementos claves en el fortalecimiento del movimiento es la comunicación y el arte.“La información son nuestras ideas, pensamiento, hechos textos, música, y video, es la forma que tenemos para romper nuestro silencio, hacer oír nuestra voz. Comunicación es compartir nuestras ideas y pensamiento y compartirlo con el resto del mundo. Este movimiento se construye a partir de nuestra comunicación”, señala Judite Fernández de Portugal.
Poner en circulación las ideas, estrategias y propuestas políticas que la Macha desarrolla es un factor clave para visibilizar el quehacer movimentista de las mujeres y en esta labor las nuevas tecnologías de la información son un aporte las que son pensadas en la multiplicidad de mujeres que participan de la MMM. “Cuando hablamos de tecnología hay que tener presente que no todas tienen acceso a internet y es importante que seamos capaces de crear nuestras propias tecnologías. África tiene un 7% de acceso internet. El código libre es una posibilidad porque nuestro pensamiento tiene que llegar a todos los sitios”, señala Judite.
Otra de los desafíos que Judite instaló ante las participantes del encuentro es reflexionar “sobre cómo producimos y vivimos el arte, el  que tienen una capacidad de intervención política muy grande. Hay que desarrollar como Marcha una estética propia, todas hacemos arte y éste no puede ser algo elitista”, señaló.
Las jóvenes en Europa
Otras de las trayectorias importantes que la Marcha ha tenido en los últimos años es la incorporación de jóvenes militantes en Europa, quienes en un contexto de crisis y transformaciones ideológicas resisten frente al modelo neoliberal, que hoy está en una fuerte estrategia de privatización de los bienes comunes y destrucción de los servicios públicos. “Nuestra experiencia concreta es que nos vemos obligadas a prácticas nuevas como por ejemplo no podemos acceder a la vivienda entonces nos inventamos una vida en común y la vida comunitaria toma una nueva forma”, explica Clara Carbunar, de la MMM en Francia.
En este contexto, la necesidad de articularse y desarrollar estrategias políticas ha llevado que las jóvenes militantes de la Marcha en Europa realicen anualmente desde hace tres años el Campamento Feminista, experiencia de construcción política colectiva. “Tenemos que fortalecer nuestra dinámica continental y en el Campamento queríamos tiempo para conocernos y vivir de forma ecológica, vivir una experiencia solamente entre mujeres,  bajo la autogestión con una puesta en común de las tareas y responsabilidades.  En estos años hemos reunido a mujeres de 20 países”, explica Clara, quien señala que para muchas de las jóvenes su vida cambió después de participar en  el campamento.
El Balance político
La diversidad de la Marcha, sus alianzas estratégicas y las relaciones con la institucionalidad, fueron los temas que abordó Miriam Nobre, Coordinadora del Secretariado Internacional de la MMM.
La diversidad generacional y cultural de la cual se nutre la MMM es un elemento principal de la identidad política del movimiento que está continuamente en construcción. En este complejo panorama Miriam explicó que “reconocemos las contradicciones y tratamos de superarlas y en ese proceso nos reforzamos con la autocrítica amorosa y no la disputa”, señaló. Y esa coherencia en la práctica es importante- ya que lo práctico es político- por lo que al interior de la MMM se trabaja en base al consenso.
La MMM como movimiento internacional ha desarrollado una política de alianzas con movimientos  antiglobalización, creando una coordinación con movimientos sociales como Vía Campesina y Amigos de la Tierra, en un proceso de construcción de agendas políticas comunes. Y en ese sentido la construcción de nuevas formas de alianzas con el movimiento feministas es un desafío permanente. 
“Lo que estamos construyendo en este último periodos como movimientos sociales es muy fuerte porque hemos conseguido colocar que lo que ha organizado nuestra vida es el mercado mucho más que las instituciones. A la vez que cuestionamos el Estado cuestionamos el mercado, buscando otras formas de convivencia colectica para fortalecer nuestro movimiento de modo de seguir en marcha hasta que todas seamos libres”, concluyó.
- Rocío Alorda- MMMChile


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