miércoles, 22 de febrero de 2012

Perú: "Con aval o no de las organizaciones indígenas, aprobarán el Reglamento de la Ley de Consulta"

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La decisión está tomada. Las autoridades del Gobierno central que participaron con las organizaciones indígenas en los talleres macroregionales, aprobarían sí o sí el Reglamento de la Ley de Consulta Previa. Según Pedro Castillo, abogado del Centro Peruano de Estudios Sociales (CEPES), estas reuniones fueron solo informativas y no de consulta. Es por ello el cuestionamiento de las organizaciones indígenas al borrador del Reglamento.

Pero ¿por qué están cuestionando el Reglamento de la Ley de Consulta? Pedro Castillo señala que la Ley de Consulta, aprobada por el Gobierno del Presidente Ollanta Humala, no recoge los principios básicos del Convenio 169 de la Organización Internacional del Trabajo, OIT.

Las objeciones a la Ley de Consulta y su Reglamento son los artículos relacionados a sujetos de consulta, decisión, y revisión de concesiones anteriores. En el caso de sujetos de consulta, no está claro que las comunidades campesinas y nativas serán consideradas como pueblos indígenas. "Debe precisarse mejor esté artículo. Las comunidades no han cambiado en el tiempo, han regulado su comportamiento pero siguen manteniendo su identidad. El artículo 7 desaparece a las comunidades campesinas", advirtió Pedro Castillo.

En otro momento de la entrevista manifestó que los talleres macroregionales no fueron ordenados y no se contó con la logística necesaria.


Más información:


Entrevista: Michel Chussudpsky analisa o militanrismo do Governo do Estados unidos


Entrevista
Michel Chossudovsky: EUA são piores do que a inquisição espanhola

Presidente e diretor do Centro de Pesquisa em Globalização (Centre for Research on Globalization), Michel Chossudovsky conversou com o ODiário.Info sobre a discussão de uma possível terceira guerra mundial, de que fala no seu livro “Towards a World War III Scenario: The Dangers of Nuclear War”.



Por Sara Sanz Pinto*


Crítico da fortificação militar que os Estados Unidos estão construindo em torno da China, o professor canadiano da Universidade de Otava defende que a opinião pública é fundamental para evitar uma guerra nuclear.

ODiário.Info: Diz no seu livro que a guerra com o Irã já começou e que os Estados Unidos estão apenas à espera de um rosto humano para lhe dar. Acredita que os objetivos políticos e geoestratégicos de Washington podem levar-nos a uma guerra nuclear com consequências para toda a humanidade?

Michel Chossudovsky: Não quero fazer previsões e ir além do que aconteceu. Tudo o que posso dizer, e tenho vindo a dizê-lo de forma repetida, é que a preparação para a guerra está a um nível muito elevado. Se será levada a cabo ou não é outro patamar, e ainda não o podemos afirmar. Esperemos que não. Mas temos de considerar seriamente o fato de que este destacamento de tropas é o maior da história mundial. Estamos assistindo o envio de forças navais, homens, sistemas de armamento de ponta, controlados através do comando estratégico norte-americano em Omaha, Nebrasca, e que envolve uma coordenação entre EUA, Otan e forças israelitas, além de outros aliados no golfo Pérsico (Arábia Saudita e estados do Golfo).

Estas forças estão a postos. Isto não significa necessariamente que vamos entrar num cenário de terceira guerra mundial, mas os planos militares no Pentágono, nas bases da Otan, em Bruxelas e em Israel, estão a ser feitos. E temos de levá-los muito a sério. Tudo pode acontecer, estamos numa encruzilhada muito perigosa e infelizmente a opinião pública está mal informada. Dão espaço a Hollywood, aos crimes e a todo o tipo de acontecimentos banais, mas, no que toca a este destacamento militar que poderá levar-nos a uma terceira guerra mundial, ninguém diz nada. Isso é um dos problemas, porque a opinião pública é muito importante para evitar esta guerra.


E isso não está a acontecer, as pessoas não estão se organizando para se oporem à guerra. Isto não é uma questão política, é um problema muito maior, e tenho de dizer que os meios de comunicação ocidentais estão envolvidos em atos de camuflagem absolutamente criminosos. Só o fato de alinharem com a agenda militar, como estão a fazer na Síria, onde sabemos que os rebeldes são apoiados pela Otan, na Arábia Saudita e em Israel, e como fizeram na Líbia, é chocante do meu ponto de vista, porque as mentiras que se criam servem para justificar uma intervenção humanitária. Em vez de uma guerra nuclear, não podemos assistir a um cenário semelhante à Guerra Fria, com os EUA, a União Europeia e Israel de um lado e a China, a Rússia e o Irã do outro?


Esse cenário já é visível. A Otan e os EUA militarizaram a sua fronteira com a Rússia e a Europa de Leste, com os chamados escudos de defesa antimíssil – todos esses mísseis estão apontados a cidades russas. Obama sublinhou em declarações recentes que a China é uma ameaça no Pacífico – uma ameaça a quê? A China é um país que nunca saiu das suas fronteiras em 2 mil anos. E eu sei, porque investigo este tema há muito tempo, que está sendo construída toda uma fortaleza militar em volta da China, no mar, na península da Coreia, e o país está cercado, pelo menos na sua fronteira a sul. Por isso a China não é a ameaça. Os EUA são a ameaça à segurança da China. E estamos numa situação de Guerra Fria. Devo mencionar, porque é importante para a UE, que, no limite, os EUA, no que toca à sua postura financeira, bancária, militar e petrolífera, também estão a ameaçar a UE. Estão por trás da destabilização do sistema bancário europeu.


ODiário.Info: E a colocação de mais tropas em torno da China vai trazer mais tensão à região.

MC:
Quanto a isso não tenho dúvidas, porque os EUA estão aumentando a sua presença militar no Pacífico, no oceano Índico e estão tentando ter o apoio das Filipinas e de outros países no Sudeste Asiático, como o Japão, a Coreia, Singapura, a Malásia (que durante muitos anos esteve reticente a juntar-se a esta aliança). Portanto, Washington está formando uma extensão da Otan na região da Ásia-Pacífico, direcionada contra a China. Não há dúvidas quanto a isto. E não se vence uma guerra contra a China. É um país com uma população de 1,4 bilhões de pessoas, com um número significativo de forças, tanto convencionais como estratégicas. Por isso, com este confronto entre a Otan e os EUA, de um lado, e a China, do outro, estamos num cenário de terceira guerra mundial. E toda a gente vai perder esta guerra. Qualquer pessoa com um entendimento mínimo de planejamento militar sabe que este tipo de confronto entre superpotências – incluindo o Irã, que é uma potência regional no Médio Oriente, com uma população de 80 milhões de pessoas – poderá levar-nos a uma guerra nuclear. E digo isto porque os EUA e os seus aliados implementaram as chamadas armas nucleares tácticas – mudaram o nome das bombas e dizem que são inofensivas para os civis, o que é uma grande mentira.


ODiário.Info: Mentira porquê?

MC:
Está escrito em todos os documentos que a B61-11 [arma nuclear convencional] não faz mal às pessoas e planeiam usá-la. Tenho examinado estes planos de guerra nos últimos oito anos, e posso garantir que estão prontos a ser usados e podem ser acionados sem uma ordem do presidente dos EUA. Olhe para o que eles designam “Nuclear Posture Review” de 2001, um relatório fulcral que integra as armas nucleares no arsenal convencional, sublinhando a distinção entre os diferentes tipos de armas e apresentando a noção daquilo que chamam “caixa de ferramentas”. E a caixa de ferramentas é uma coleção de armas variadas, que o comandante na região ou no terreno pode escolher, onde estão estas B61-11, que são consideradas armas convencionais. Se quiser posso fazer uma analogia, é a mesma coisa que dizer que fumar é bom para a saúde. As armas nucleares não são boas para a saúde, mudaram o rótulo e chamaram–lhes bombas humanitárias, mas têm uma capacidade destruidora seis vezes superior à de Hiroxima.


ODiário.Info: Mas a maior parte das pessoas não parece consciente da gravidade do cenário…

MC:
A ironia é que a terceira guerra mundial pode começar e ninguém estará sequer a par, porque não vai estar nas primeiras páginas. Na verdade, a guerra já começou no Irã. Têm forças especiais no terreno, instigaram todo este tipo de mecanismos para desestabilizar a economia iraniana através do congelamento de bens. Há uma guerra da moeda em curso – isto faz parte da agenda militar. Desestabilizando-se a moeda de um país desestabiliza-se a sua economia, bloqueiam-se as exportações de petróleo, e isto antecede a implementação de uma agenda militar. Se eles puderem evitar uma aventura militar contra o Irã e ocupar o país através de outros meios, fá-lo-ão. É isso que estão a tentar neste momento. Querem a mudança de regime, o colapso das petrolíferas, apropriar-se dos recursos do país, e têm capacidade para fazer isto tudo sem uma intervenção militar, embora alguma possa vir a ser necessária. Mas o Irã é considerado uma das maiores potências militares da região e basta olharmos para as análises da sua força aérea, a sua capacidade em mísseis, as suas forças convencionais que ultrapassam um milhão de homens (entre ativo e reserva), o que permite que de um dia para o outro consiga mobilizar cerca de metade, ou até mais. Tendo em conta estes números, os EUA e os seus aliados não conseguem vencer uma guerra convencional contra o Irã, daí a razão pela qual estão a tentar fazer a guerra com outros meios, e um desses meios é o pretexto das armas nucleares.


ODiário.Info: Acha que o Ocidente pode lançar um ataque preventivo contra o Irão mesmo sem provas?

MC:
Claro que sim! Olhe para a história dos pretextos para lançar guerras. Olhe para trás, para todas as guerras que os EUA começaram, a partir do século XIX. O que fazem sistematicamente é criar aquilo que chamamos incidente provocado para começar a guerra. Um incidente que lhes permite justificar o início de um conflito por motivos humanitários. Isto é muito óbvio. Em Pearl Harbor, por exemplo, sabe-se que foi uma provocação, porque os EUA sabiam que iam ser atacados e deixaram que tal acontecesse. O mesmo se passou com o incidente no golfo de Tonkin, que levou à guerra do Vietnã. E agora são vários os pretextos que emergem contra o Irã: as alegadas armas nucleares são um, outro é o alegado papel nos atentados 11 de Setembro, pois desde o primeiro dia que acusam o país de apoiar os ataques, a afirmação mais absurda que podem fazer, pois não existem quaisquer provas. Mas os media agarram nestas coisas e dizem “sim, claro”.


ODiário.Info: Pode explicar às pessoas de uma forma simples a relação entre guerra contra o terrorismo e batalha pelo petróleo?

MC:
A guerra contra o terrorismo é uma farsa, é uma forma de demonizar os muçulmanos e é também a criação, através de operações em segredo dos serviços secretos, de brigadas islâmicas, controladas pelos EUA. Sabemos disso! Estas forças, ligadas à Al-Qaeda, são uma criação da CIA de 1979. Por isso a guerra contra o terrorismo é apenas um pretexto e uma justificação para lançar uma guerra de conquista. É uma tentativa de convencer as pessoas de que os muçulmanos são uma ameaça e de que estão a protegê-las e para isso têm de invadir países perigosos, como o Irã, o Iraque, a Síria e a Coreia do Norte, que perdeu 25% da sua população durante a Guerra da Coreia, mas, no entanto, continua a ser tida como uma ameaça para Washington. É absurdo! Os americanos são um pouco como a inquisição espanhola. Aliás, piores! O que mais me choca é que os EUA conseguem virar a realidade ao contrário, sabendo que são mentiras e mesmo assim acreditando nelas. A guerra contra o terrorismo é uma mentira enorme, mas todas as pessoas acreditam e o mesmo se passava com a inquisição espanhola – ninguém a questionava. As pessoas conformam-se com consensos e quem assume a posição de que isto não passa de um conjunto de mentiras é considerado alguém em quem não se pode confiar e provavelmente perderá o emprego. Por isso esta guerra é contra a verdade, muito mais séria que a agenda militar. Contra a consciência das pessoas – parece que ninguém está autorizado a pensar. E depois vêm dizer-nos “Ah, mas as armas nucleares são seguras para os civis”. E as pessoas acreditam.


ODiário.Info: Será Israel capaz de atacar Irã sem o apoio dos EUA?

MC:
Não. Eles podem enviar as suas forças, por exemplo para o Líbano, mas o seu sistema está integrado no dos EUA e, como o Irã tem mísseis, têm de estar coordenados com Washington. É uma impossibilidade em termos militares. Em 2008, o sistema de defesa aérea de Israel foi integrado no dos EUA. Estamos a falar de estruturas de comando integradas. Quer dizer, Israel pode lançar uma pequena guerra contra o Hezbollah ou até contra a Síria, mas contra o Irã terá de ser com a intervenção do Pentágono. Embora tendo uma fatia significativa de militares, Israel tem uma população de 7 milhões de pessoas e não tem capacidade para lançar uma grande ofensiva contra o Irã.


*Por Sara Sanz Pinto é jornalista.

Fonte: ODiário.info


Entrevista a James Petras en CX36 Radio Centenario


Comentarios para CX36 Radio Centenario del sociólogo norteamericano, Prof. James Petras, desde Nueva York-Estados Unidos. Lunes 20 de febrero de 2012.


“la lucha en Siria es violenta y no es pacífica, hay una agresión desde los países occidentales, la guerra, el conflicto ahora está internacionalizado, como hemos indicado, en un lado está Irán, Rusia, China y muchos pueblos en el mundo que se oponen al imperialismo, en el otro lado tenemos los poderes occidentales, las dictaduras monárquicas y las fuerzas islámicas más extremistas”

ANGELES: empezamos ya porque sin duda que hay muchos temas grandes para conversar, nosotros estábamos interesados en empezar si te parece por Siria e Irán, hoy escuchábamos de los barcos iraníes que llegaron a las costas sirias en un acuerdo que están cumpliendo para preparación naval de los sirios, pero ¿Cómo está la situación allí cuando Israel dice que no le va a pedir permiso a EEUU para entrar en Irán?

PETRAS: tenemos que separar varias cosas que están vinculados pero tenemos que analizarlos cada cosa en su lugar. Primero debemos entender que lo que está pasando en Siria es una invasión de combinación de fuerzas supuestamente opuestas. En un lado hay los extremistas islámicos, los salafis, los wahabis y lo que podremos llamar los Al Quedas , en el otro los poderes occidentales. Desde Libia han canalizado cientos sino miles de mercenarios. También pasando por Turquía tenemos otros grupos extremistas y por el lado de Irak están entrando grupos de Al Queda. Todos reciben apoyo militar, armas modernas para lanzarse contra el gobierno legítimo de Assad.Esta combinación de islámicos fundamentalistas con armas y apoyo logístico de EEUU, Francia e Inglaterra es la realidad.

Los medios tratan de encubrir esta combinación, hablan de “fuerzas democráticas”, hablan de la “lucha por las libertades”.Condenan al gobierno y hablan sólo de los muertos de los mercenarios. y no cuentan con los miles de fuerzas populares y de fuerzas de seguridad, policías del gobierno de Assad, hay más de 2.000 muertos por parte de los apoyantes del gobierno.

Atrás de eso es el hecho de que los EEUU, los poderes del Golfo, las monarquías extremistas, quieren atacar Irán.Por esa razón quieren tumbar a Siria para terminar la alianza Siria – Irán e imponer un mayor cerco sobre Irán. En esta situación, Irán tiene que responder y apoyar al gobierno de Siria .

Por eso han mandado el barco de guerra al puerto en el Mediterráneo para asegurar al gobierno que no quede solo.Más allá de eso tenemos el hecho de que en el mismo puerto encuentra fuerzas marítimas de Rusia y más allá de eso tenemos China que votó contra las medidas de imponer mayores sanciones y ataques militares por parte de los poderes occidentales que quieren repetir lo que pasó en Libia. La lucha en Siria es violenta y no es pacífica, segundo hay una agresión desde los países occidentales y tercero, la guerra, el conflicto ahora está internacionalizado.

Como hemos indicado, en un lado allí Irán, Rusia, China y muchos pueblos en el mundo que oponen al imperialismo.En el otro lado tenemos los poderes occidentales, las dictaduras monárquicas y las fuerzas islámicas más extremistas. En este conflicto debemos reconocer el derecho del gobierno de defenderse de estas agresiones. A pesar de eso tenemos sectores de izquierda que han caído en la trampa otra vez, como apoyaron la agresión contra Libia, repiten ahora la misma confusión con Siria apoyando el derrocamiento.

Y hay que notar aparte de los países de Alba, Venezuela, Cuba, Ecuador, Bolivia, los demás países en América Latina no repudiaran la resolución de EEUU a imponer sanciones e intervención contra el gobierno. Brasil, Argentina, Uruguay y los demás, no están incluidos en la lista de países que oponen la agresión occidental contra Siria.Algún día van a pagar un precio por esta falta de principios.

ANGELES: Uruguay votó contra Siria en la última votación que hubo en la Asamblea de Naciones Unidas?

PETRAS: si, si, exactamente, es otra falla de este gobierno seudo progresista.

ANGELES: Si, Petras, esto que plantean que Israel dice que no le va a pedir permiso a EEUU para atacar en Siria, que se puede sacar de conclusión ahí, puede hacerlo, está en condiciones….

PETRAS: Israel está entrenando a los fundamentalistas.Curiosamente otra alianza entre las fuerzas islámicas extremistas con la MOSSAD. Hemos recibido información de que algunos de los infiltrados que han caído, principalmente grupos turcos han confesado que eran entrenados por Israel. Israel está operando clandestinamente en contra del gobierno junto con los islámicos fundamentalistas y también los poderes occidentales. Aquí en EEUU las fuerzas sionistas y los principales organizaciones judías, no todas pero la gran mayoría están empujando fuertemente para atacar militarmente Irán.

Ahora, hay una división entre la cúpula norteamericana, entre los sionistas que quieren una respuesta militar encabezada por los senadores y diputados sionistas y la cúpula del gobierno, ministro de defensa, el jefe de la CIA y otros que dicen debemos dejar para ver como funcionan las sanciones, si podemos presionar a Irán a renunciar a su programa.

Esta división táctica es muy importante porque los sionistas, como quinta columna de Israel siempre buscan empujar a los EEUU a actuar militarmente a favor de Israel como lo hicieran en la guerra contra Irak .Y apoyando, consiguiendo el apoyo norteamericano para el genocidio contra los palestinos y la agresión contra el Líbano.

Aquí los sionistas son muy poderosos.Ultimamente un multimillonario compró la principal emisora de televisión de habla española, UNIVISION .Allá el nuevo dueño declaró que su principal preocupación en toda su política es Israel y todo lo que puede hacer para apoyar la agresión contra los países árabes.

Esta declaración es muy importante porque es la quinta más grande emisora.Ahora es simplemente vocero para la política de Israel. Ahora hay una mezcla de telenovelas y otras cosas frívolas que mantiene la audiencia de masas pero ahora entre otros medios de comunicación los sionistas controlan el principal medio influyendo la comunidad hispana en EEUU.Es una indicación de todo el poder que tienen los sionistas en EEUU.

No sólo controlan gran parte de los medios de comunicación de masas en general pero también está apuntando a controlar incluso los medios dirigidos a las minorías en este país y es un peligro que nadie habla.Chomsky y otros comentaristas siempre dan cobertura a los sionistas diciendo “solo es un pequeño grupo, con poca influencia,”.

En otras palabras es un problema que tenemos.Sectores que supuestamente críticos a la política no está dando suficiente atención crítica al poder sionista.Lo mismo Wallerstein y otros que son de orígenes judíos.Es algo a analizar en más profundidad, este sentido de tribalismo que influye incluso en sectores supuestamente críticos, que no quieren mostrar el poder, el peligro que supone esta minoría súper rica y poderosa.

ANGELES: Bien, Petras, pasando a otro tema que también nos importa mucho, ayer hubo movilizaciones en España muy importantes, todo el fin de semana en España por el ajuste, el nuevo ajuste y en Grecia también, Grecia que hora a hora se vuelven a convocar movilizaciones, ahora está diciendo el Banco Central europeo que Grecia no es una amenaza para el mundo pero tiemblan con Grecia, ¿no?

PETRAS: Si, en este momento el gobierno de Grecia, dirigido por el títere nombrado por los banqueros de Alemania y Francia está contento, que pueden imponer las peores medidas, empobreciendo más de 40% .La población, ahora vive día a día de comida a comida.Para ellos los banqueros , la prensa, los medios, simplemente tener el control del tesoro griego, tener el poder de bajar el estándar de vida es la “estabilidad”.

Para la gran mayoría la situación es cada vez más desesperada.Hay más de 40.000 personas en Atenas que viven bajo los puentes, en las calles, sin casas, sin comida.Es algo que no hemos visto en Grecia desde la ocupación nazi, con tanta gente viviendo en tanta miseria .Y siguen apretando, eso es lo que debemos entender.

Estas grandes movilizaciones no son simplemente para proteger el estándar de vida, es evitar la pobreza y hambre, la desposesión de casas.Es una lucha para sobrevivir en este momento.Por eso han aumentado la violencia .Porque para muchos jóvenes no hay ninguna forma de sobrevivir aparte de tirar cócteles Molotov y enfrentar con toda la violencia contra este tipo de medidas represivas y genocidas contra el pueblo entero .Grecia enfrenta la peor situación que uno pueda imaginar.

ANGELES: Es cierto, es cierto. Y lo de España ¿que consideración merece?

PETRAS: España igual, hay un 49% de desocupación de jóvenes.Los que tienen familia ahora siguen viviendo hasta los 35, 40 años simple como en su adolescencia, en su propio dormitorio pero sin trabajo, sin futuro.Por eso hay movilizaciones constantes.No tienen trabajo, no tienen lugares para tener una vida propia.Entonces la calle es la casa, es el lugar de lucha, es el lugar de solidaridad.No simplemente es una forma de expresar su repudio, es una forma de recrear una vida, la vida de lucha callejera. Te quería comentar una cosa

ANGELES: Si

PETRAS: Que tenemos aquí, hace pocos días en Nueva York una invasión de brasileños ricos

comprando departamentos millonarios y multimillonarios.Hablamos con algunas agencias inmobiliarias y nos contaron que hay cientos de brasileños ricos que están comprando departamentos en (Manhattan) y Miami, y pagando por lo menos un millón o más de dólares .Uno tiene que preguntar, dónde salieron esos brasileños?Cualquier tienda de lujo ahora o restaurante de cinco estrellas encuentras brasileño.Preguntando algunos agentes inmobiliarios nos cuentan, no preguntan el precio, no regatean, simplemente entran, firman un documento, entregan el dinero

ANGELES: Mirá!

PETRAS: Hay que preguntar de donde viene esta capa rica brasileña .Y tenemos que decir que un gran porcentaje acumulara su riqueza bajo el gobierno del “Partido de los Trabajadores”, bajo el gobierno de Lula y Rousseff .Mucha gente habla de cómo han bajado el porcentaje de pobreza y es todo falsificación.Ganar 3 dólares por día es un dólar arriba de la cifra fijada por el Banco Mundial, no significa ninguna derrota para la pobreza.Lo que han pasado en los últimos diez años en Brasil es la concentración más grande en la historia de multimillonarios.

Por esa razón podemos decir a partir de la especulación financiera, a partir de las enormes ganancias de las exportaciones de granos, de carne, tenemos ahora estos multimillonarios y millonarios brasileños que realmente actúan en toda forma como los viejos conquistadores españoles y los ricos norteamericanos. Han imitado todo estilo de consumo lujoso, de compras de varias casas, sólo para 2 o 3 meses ...

Puedes ver los departamentos más grandes y lujosos ocupando para los brasileños .Y es porque el modelo brasileño de Lula y Rousseff es un modelo de concentrar la riqueza en una clase súper rica que ahora está extendiendo sus consumos a la escala global. Y cuando alguien dice el “éxito de Brasil” debemos decir el éxito es de la cúpula, del 5% de la población ahora que podrías ver en cualquier condominio. Y dicen los brasileños que es más barato comprar un departamento de lujo en Manhattan que en Río de Janeiro. Es la polarización, un modelo que polariza las clases sociales.

Podríamos identificar el lazo entre Wall Street y la cúpula económica rica de Brasil, eso es la verdadera alianza.No es lo que la gente dice, Unasur y las otras asociaciones regionales.Lo que los brasileños ricos quieren es profundizar sus vínculos con el imperialismo norteamericano, con su propia forma de imperialismo consumista.

ANGELES: Muy importante esto que estás planteando, me parece de mucho interés para aquí para América Latina y queríamos antes de terminar, aunque sea en 2 minutos sobre esto que a sucedido en Honduras, ese incendio en una cárcel, con la muerte de casi 400 presos, ahora un motín en una cárcel en Méjico con 44 muertos, la situación de las cárceles en América Latina que es histórico el problema pero que está en un punto realmente desastroso, ¿no?

PETRAS: Una vez, hace años preguntaba a un funcionario de las cárceles porqué tratan a la gente tan mal, porqué hay condiciones infrahumanas, porqué permiten la entrada de drogas y capos de pandillas a controlar, porqué descuidan las condiciones de seguridad para la vida de los presos y ¿sábes lo que me dijo? Dice, Si, en la cárcel las cosas son mejores que las peores condiciones afuera, todo el mundo quiere entrar a la cárcel.Tenemos que crear condiciones peores en la cárcel para mantener esta diferencia en la miseria, para que podamos limitar la población que entra en la cárcel.

Porque él me dijo fíjese que si tenían buena comida sin gusanos, si teníamos condiciones de habitación buenas imagínate todos los pobres miserables afuera van a cometer crímenes para entrar a la cárcel.

No sé en que grado este comentario del carcelero tiene alguna verdad pero debemos entender que el sistema actual no tiene ningún interés en mejorar la conducta de los presos.Quieren explotarlos y dejarlos en condiciones infrahumanas porque la filosofía, la manera de pensar es que sólo se puede bajar la delincuencia no a partir de programas educativos pero a partir del castigo de la muerte.Entonces mantienen las prisiones como un infierno peor del que hablaba Dante.

ANGELES: Muy bien, Petras, muchas gracias como siempre .

www.radio36.com.uy


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Las élites económicas: los verdaderos beneficiarios del Gobierno de Rafael Correa


Por
Decio Machado / Sociólogo y periodista

Este artículo fue preparado originalmente para la Revista R, Quito

"Básicamente estamos haciendo mejor las cosas con el mismo modelo de acumulación, antes que cambiarlo, porque no es nuestro deseo perjudicar a los ricos, pero sí es nuestra intención tener una sociedad más justa y equitativa."
Presidente Rafael Correa, Entrevista, Diario El Telégrafo, 15.1.12

Desde la llegada del economista Rafael Correa al Palacio presidencial de Carondelet, a mediados de enero del 2007, el aparato de propaganda política oficialista se especializó en movilizar a la ciudadanía para ganar las "batallas por la significación" por encima de lo que es o debe ser un "buen gobierno", articulándose una estrategia política planificada sobre la imagen del líder.

El objetivo se enfocó en la idea de que cada ciudadano sienta que más que gobierno, "ahora sí tenemos presidente". Se articuló un plan político-comunicacional basado en el "gobernar-actuar-comunicar", posicionándose hipotéticos valores como: autoridad, disciplina y seguridad, lo que se combinó con una mediática lucha contra la corrupción, la mala política y la injusticia social. Todo se estructuró bajo un discurso que se autodefine como "izquierda moderna" o "socialismo del siglo XXI".

Articulada esta nueva forma de intervención política, todos los esfuerzos de la propaganda oficialista se enfocaron a reforzar la credibilidad del líder por encima de ideologías o del partido. La estrategia política y comunicacional es vieja, ha sido desarrollada en multitud de ocasiones y en diferentes países, y consiste en construir un sujeto de deseo, un superhéroe.

Bajo esta estrategia bien planificada, el presidente Correa ha consolidado durante estos cinco años de gobierno un sólido perfil basado en conceptos posicionados como: honestidad, entrega al país, gran sabiduría e inteligencia política y discurso monotemático con el fin de no perder el conquistado amor popular. Sobre esta imagen se ha desarrollado su papel de salvador de la Patria. Sin quitar méritos a los diseñadores de esta estrategia mediática, todos afincados en el anillo inmediato que rodea al presidente Correa, la operación ha sido relativamente fácil debido al enorme descrédito de los gobiernos precedentes.

Siga leyendo en
http://www.rebelion.org/docs/145047.pdf



Rita Segato: Los gobiernos populares siguen siendo "desarrollistas y eurocéntricos"


(Entrevista publicada en Brasil de Fato y traducida por Otramérica)

El registro de nacimiento dice que Argentina es su país, pero como su compatriota Ernesto Che Guevara, la antropóloga Rita Segato decidió asumir como nación a América Latina desde su juventud, cuando aterrizó en el Nordeste brasileño.

Desde los territorios del interior indígena, se convirtió en una respetada académica e intelectual en todo el mundo.
 Rita es profesora de la Universidad de Brasilia (UNB) y conoce de cerca la realidad de los pueblos indígenas de las Américas. Su práctica antropológica siempre se mueve uno el encuentro con el otro y rechaza todo acercamiento aséptico. Tal vez por eso, además de la capacidad de relacionar temas y perspectivas teóricas, Rita hace ahora contribuciones importantes al discurso construido sobre Buen Vivir -lo que ella llama Bom Viver- en Brasil.


La antropóloga critica profundamente el modelo de desarrollo adoptado por los gobiernos populares electos en América Latina y apunta a la relación colonial del Estado brasileño.
 


¿Qué te parece el modelo de desarrollo adoptado por los gobiernos latinoamericanos de origen popular?

Creemos que el mundo está dividido en dos campos principales: el socialista y el capitalista. No estamos hablando en términos de la Guerra Fría, pero creemos que todavía hay estas dos ideologías políticas. El libre mercado y aquella otra que piensa que el mercado debe ser controlado y que lo social debe tener el primer lugar.

Sin embargo, este punto de vista oculta la percepción de que el campo socialista, como mínimo, se divide en dos más. Tenemos uno que es socialista desarrollista, eurocéntrico, y tenemos otro que apunta a una crisis general de la civilización, de todo el proyecto eurocéntrico que estructura al mundo de acuerdo a la jerarquía colonial.
 Tenemos que aprender a ver que dentro de las izquierdas hay una más centrada en el bienestar social, pero que no se diferencia mucho de la derecha en el fondo. Es difícil ver y aceptar eso.


En América Latina tenemos una serie de gobiernos que consideramos buenos. Son los mejores, ya que tratan de pensar en conjunto, como un bloque, una alianza continental: Venezuela, Ecuador, Perú, Paraguay, Bolivia, Argentina y Brasil. Un bloque que no ha existido antes.
 Éste es un bloque más sensible al bienestar social, pero no es capaz de pensar en la posibilidad de una transformación real, de una mejora en la situación de nuestro país, fuera del proyecto eurocéntrico. No hay ruptura. Quedamos ofuscados porque son gobiernos de izquierda, pero ese hecho no es muy profundo. Llegaron a competir, a participar en la competencia para emerger como un bloque dentro de los mismos principios y objetivos del capitalismo global. No hay una reflexión profunda sobre el asunto.


* 
¿Cuál es el camino posible para que el Buen Vivir construya su retórica y enfrentarla al modelo adoptado por el bloque?

Hay que preguntarse hasta qué punto el bloque está dispuesto a pensar en la generación de poderes y economías locales. Cuando llegué a Brasil no conocí Sao Paulo o Río de Janeiro, fue directamente hacia el Noreste. Había mercados y ferias. Las personas de una determinada región se organizaban y eran autosuficientes. Caruaru (PE) es un ejemplo. Una visión de crecimiento dentro de las normas del capitalismo lo mató.


El Buen Vivir juega un papel importante, ya que estimula a la gente a obedecer a sus propios proyectos regionales, a los intereses de la comunidad local. Porque si estamos abiertos a la concepción global general, nos abrimos a los deseos y las formas globales de disfrute y estas formas de deseo y formas de placer se basan en el consumo y en su forma de programación de la vida.

El crecimiento de Brasil es a través del consumo, de la capacidad de consumir, independientemente de la forma de construir los índices de calidad de vida y desarrollo humano.
 Básicamente, si pensamos en la gente, el sentido común, la mentalidad colectiva, lo que se está midiendo del bienestar es el consumo. Esto se presenta como un gran problema. Desaparecen otras formas de la felicidad. El Buen Vivir significa preservar otras formas de felicidad. Una felicidad que tiene que ver con las relaciones entre las personas y no una felicidad que se deriva de la relación con las cosas. Es precisamente eso lo que está pasando: la cosificación de las relaciones.
 


* Vemos entonces una crisis de perspectiva crítica en este escenario...

¡Exactamente! Los discursos son lindos, sean de (Hugo) Chávez o de Evo (Morales), que pasó por la crisis que afecta al TIPNIS. Nunca hemos tenido discursos como esos antes y, entonces, parece que nos entregamos a ellos, porque sabrán qué hacer. Sin embargo, estos gobiernos se están confundiendo. En esa confusión, creo que hay una gran responsabilidad en el intento hegemónico de Brasil. Lula fue un presidente nacionalista. Nunca ha sido un internacionalista. Su propuesta era que Brasil hegemonizara el bloque por cualquier medio.


Así, el individualismo creció en el país. En lugares muy remotos, podíamos ver aún intactas las estructuras colectivas, funcionando y asegurando a las personas una forma de vida, una forma de felicidad. Colectividad significa que el ombligo se encuentra dentro de la comunidad y no fuera. Lo que vemos es que el ombligo ya no es el centro de las comunidades, cambió a São Paulo y, de allí, a Nueva York.


Para mí, esa hegemonía regional de Brasil tiene profundas estructuras coloniales y capitalistas. El avance del estado ha sido insensible. No se trata de una verdadera comunidad de naciones, sino de un intento hegemónico de Brasil para captar capital de los países vecinos para instalar mejor al bloque en el concierto del capital global.

Perdemos así una gran oportunidad que podríamos tener y que, en parte, pasa por las formas del Buen Vivir que no pasan por el consumo global.


Lévi-Strauss decía que la razón por la cual debemos ser pluralistas es que cuantas más comunidades existan en el planeta será mejor, no por razones humanitarias y de valores, sino porque si observamos la historia natural sabremos que nunca fue posible decir que una especie va a dominar el planeta. El darwinismo social no habla de las especies más aptas, sino de las especies más adaptadas a los problemas climáticos y ambientales que se pueden producir. No era la especie más capaz. Por lo tanto, es algo impredecible. Así que no sabemos cuál de las sociedades humanas se adaptará mejor al futuro inmediato. Puede ser la Yanomami, puede ser un grupo que tenga muy pocas personas. Por lo tanto, tenemos que preservar a todos los grupos, porque en uno de ellos está el futuro de la humanidad.


¿Qué se puede esperar de un sistema que descarta a la mitad del mundo? En la India el 25% de la población no sabe qué es el capitalismo. Sólo va a sobrevivir quien no centró exclusivamente su forma de felicidad y satisfacción en el consumo organizado a nivel mundial. Hay otras maneras.



* Analizando de forma crítica las elaboraciones indígenas e indigenistas sobre el Buen Vivir, ¿cómo se puede constituir este proyecto en una alternativa al sistema de una manera práctica?

Desde una perspectiva muy política. Con atención en dos puntos. Primer peligro: confundirse con las promesas de esos gobiernos, mejores que los anteriores y de cuño izquierdista. Incluso pueden ser apoyados, como en el caso de Evo, pero sin dejar de presionarlos. Uno de los peores momentos de Brasil, en mi opinión, es que el PT (Partido de los Trabajadores) ha sido siempre un partido de calle, de movilización y de activismo. Me di cuenta de que, cuando Lula asumió la presidencia en 2003, lo primero que hizo fue desmovilizar el partido, fue desmantelar la estructura activista y profesionalizar el partido. Esto ocurrió no sólo con el PT, por supuesto. El único que puede vigilar el camino del Gobierno es el pueblo en la calle. Hemos visto que es así, por ejemplo, en Bolivia con el llamado gasolinazo o con la marcha indígena por el TIPNIS.


El segundo peligro: el culturalismo. La política es historia, la política es defender el movimiento de la historia, la vida en movimiento defendiéndose a sí misma y la gente movilizándose para defender la vida. No se puede despolitizar las costumbres, la cultura. Y es partiendo de un conjunto de objetos históricos, que como he dicho son opuestos y disfuncionales con el camino histórico eurocéntrico y desarrollista capitalista, que tenemos como países que trabajar para que caminar simultáneamente en dos frentes: para instalar globalmente la idea de la solidaridad e, internamente, para proteger los espacios locales de nuestras naciones, preservar las comunidades. Hacer un camino histórico de dos vías: global y local. También es necesario recuperar a las comunidades que en ese proceso fueron arrancadas, se deshicieron.

En el Suma Kawsay (traducción quechua de Buen Vivir), el conocimiento, la profundidad, la mejor comprensión de las cosmologías, de los pensamientos, el valor de la vida humana… están en el centro, y no los objetos. Ver que toda esta "cultura" es parte de un proyecto macro, que es político, y que nunca se puede perder de vista. De lo contrario, podemos transformar la defensa del Buen Vivir en una cuestión [sólo] cultural.

Entonces, usted tiene una sociedad con principios lindos y discursos bellos sobre la vida, pero en realidad no tiene nada de eso. Las mujeres saben bien de eso porque se dan cuenta de que tienen un montón de cambios que quedan aúnpor hacer. Los poderes están interesados ​​en el culturalismo. Quién hace una defensa del culturalismo dice que siempre fue así, que la cultura es inmutable, que no tiene historia y que una vez que se formó siempre fue igual. Así que vemos la defensa de caciques que se benefician de esos privilegios. Eso es un gran peligro.


* ¿Cuáles son los pliegues estructurales del capitalismo que interferirán con la elaboración retórica del Buen Vivir, formulación desarrollada en sus posicionamientos?

Podemos hablar de ello desde diferentes puntos de partida. Bueno, usted puede darse cuenta de que las sociedades poseen una vida íntima como colectividad y posee una fachada exterior, que es la forma como se comunica con el mundo exterior. Vemos esto tanto en las tradiciones preservadas de los afroamericanos como en el mundo indígena. El Estado ofrece salud, educación, en fin, sus ofertas, pero nunca podemos olvidar que el Estado es hijo primogénito y directo de la metrópoli colonial, porque pensamos que el Estado es republicano y que va a garantizar absolutamente todo para la población.

La América hispana está conmemorando el bicentenario de sus repúblicas, pero pensamos que hay una gran fractura entre el tiempo de colonial y el postcolonial. Sin embargo, en las aldeas se dan cuenta de que este estado es completamente colonial. Brasil es el país donde los pueblos indígenas perciben menos ese hecho. Es decir, a pesar de que el Estado es republicano sigue siendo colonial.



ECUADOR: ¿Qué parte de NO RENOVABLE no se entiende?


Acción Ecológica


El 31 de enero pasado el gobierno ecuatoriano firmó dos contratos con empresas petroleras de Estados Unidos, Argentina y Ecuador para el aumento de la producción de crudo en los campos Shushufindi y Libertador, dos de los campos denominados “joyas de la corona” o “campos maduros” ubicados en la provincia de Sucumbíos.


Fueron muchos los argumentos que se difundieron por los medios para justificar estos contratos, entre ellos: que la producción de estos campos estaba en declive y que con nuevas tecnologías aumentaría su rendimiento; que se ha logrado la mayor inversión en el sector petrolero en la historia del país; que los contratos son “inéditos” para el Ecuador, que duraran 15 años, que habrá un aumento en la producción en 16.600 barriles diarios y que esto supondrá ingresos para el Estado de aproximadamente 3.500 millones de dólares; que las empresas extranjeras confían en el país, y más, que de 100 barriles que están en el subsuelo en esos campos, apenas se recuperan 35, y la meta es que se recupere al menos 60% por lo tanto se llegó a denominar “acto heroico” la firma de estos acuerdos.


Todo esto suena muy bien, pero parece que hay una gran confusión respecto a la característica del recurso del que se está hablando; en la escuela nos enseñan que el petróleo es un recurso natural no renovable y nos enseñan que no renovable significa que no se renueva. Si buscamos en Wikipedia encontramos que: un recurso natural es considerado como un recurso no renovable si no puede ser producido, cultivado, regenerado o reutilizado a una escala tal que pueda sostener su tasa de consumo. Estos recursos frecuentemente existen en cantidades fijas o son consumidos mucho más rápido de lo que la naturaleza puede recrearlos. Otros autores dicen que son recursos con un carácter limitado en el tiempo y cuyo consumo implica su desaparición en la naturaleza sin posibilidad de renovación.


Entonces cómo podemos aplaudir la firma de un contrato que busca optimizar la “producción” de petróleo si el petróleo no puede ser producido, no se regenera, no se puede sostener en el tiempo, es decir no es sostenible. Lo que realmente se ha hecho es contratar a estas empresas extranjeras para que optimicen la extracción y el agotamiento del recurso en el menor tiempo posible. Entonces la pregunta es ¿Cuál es el apuro? ¿Por qué tenemos que acabar con ese recurso lo más pronto posible? ¿Cuánto tiempo nos va a durar el dinero que el país obtenga de esta extracción? ¿Acaso creemos que después de la nuestra no habrá más generaciones en el futuro?


Además tenemos que sumar otro elemento importante en este tema; y es que la extracción de recursos como el petróleo genera persé gravísimos impactos ambientales y sociales. Uno de los campos donde se quiere optimizar la “producción” es Shushufindi, este fue un campo abierto y operado por Texaco y como es de conocimiento público la sentencia de la demanda legal contra esta empresa dictaminó que Texaco es culpable de daño ambiental y que tiene que pagar 8.600 millones de dólares para reparar ese daño. Aunque parece mucho dinero este valor no cubre toda la vida que se destruyó porque obviamente la vida no tiene precio.


El otro campo a optimizar, Libertador, ubicado en la parroquia Pacayacu, en cambio, fue abierto por CEPE y ha sido operado por Petroecuador, sin embargo la situación ambiental y social de esta área no difiere de la de los campos de Texaco, la población que vive en este lugar no tiene acceso a agua segura, apta para el consumo humano, pues todas las fuentes de agua de la zona se encuentran contaminadas por los desechos de la industria petrolera. Así lo demuestran los innumerables estudios que se han realizado en esta parroquia, incluidos los análisis hechos por la propia empresa estatal, el sistema hídrico de este lugar presenta una generalizada contaminación por hidrocarburos.


Como ejemplo señalamos que en julio del 2010, el laboratorio ambiental del Centro de Estudios y Asesoría en Salud CEAS analizó la presencia de Hidrocarburos Policíclicos Aromáticos (HAPs) en 23 muestras de agua de consumo humano en la cabecera parroquial de Pacayacu, encontrando que 22 de las 23 muestras (95,6%), presentaban niveles de HAPs por sobre lo permitido según estándares internacionales de la EPA de los Estados Unidos, la Unión Europea y la OMS. Estos resultados son muy graves tomando en cuenta que los hidrocarburos policíclicos aromáticos son extremadamente tóxicos son los que producen cáncer y malformaciones en los nacimientos.


Otro estudio esta vez en el tema de Salud realizado en febrero del 2011 con la población de la parroquia u, ratificó el estado de permanente afectación que sufren las familias moradoras del lugar principalmente las ubicadas cerca de la infraestructura petrolera. En este campo se pueden encontrar actualmente piscinas de desechos de petróleo abandonadas, petróleo enterrado en las riberas de los ríos dejados por los trabajadores en las labores de limpieza de derrames pasados, mecheros prendidos que contaminan la atmósfera y frecuentes derrames de petróleo, diesel y aguas de formación, destacando el derrame de 650.000 barriles de aguas de formación ocurrido en la zona en el 2009.


Es en este escenario donde se pretende optimizar la “producción”, en el contrato se estipula que el Estado se hará responsable de todos los pasivos ambientales pasados y los nuevos pasivos serán de responsabilidad de la nueva empresa extranjera. ¿Cómo van a diferenciar eso? Si la contaminación va a parar a los mismos ríos, a los mismos bosques, a los mismos suelos. ¿Cómo va a diferenciar una familia que las enfermedades o el cáncer de sus miembros lo produjo un pasivo ambiental del pasado o el reciente?


Lo mínimamente coherente hubiera sido que primero se repare integralmente esas zonas y luego se analice si es o no conveniente seguir operando esos campos, no sólo desde el punto de vista económico sino tomando en cuenta las experiencias negativas del pasado y principalmente tomando en cuenta el futuro del país.


El presidente de la República al referirse a la firma de estos contratos dijo que "Lo que estamos haciendo es sacándole brillo a esas coronas con ayuda extranjera porque no tenemos la capacidad para sacarles brillo nosotros mismos" pero lo que estamos haciendo realmente no es sacándoles brillo, sino, acabando aceleradamente con esas “coronas” lo que llevará a la larga a acabar con el “reino”.....


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La alianza antiimperialista invita las copas. Pero Repsol paga


Por: | 22 de febrero de 2012

Es algo admitido que la política hace extraños compañeros de cama. Pero el petróleo, no digamos. El pasado jueves 16, se celebró en Madrid una fiesta que reunió a todo el mundillo latinoamericano de la capital española con la excusa del séptimo aniversario de la fundación del Alba-TCP (Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América-Tratado de Comercio de los Pueblos). A las ocho de la tarde, en el salón Granados del Hotel Intercontinental, los embajadores de Bolivia (María del Carmen Almendras), Cuba (Alejandro González), Ecuador (Aminta Buenaño), Nicaragua (Augusto Zamora) y Venezuela (Bernardo Álvarez) recibían a casi 400 invitados en un pasamanos de conocidos y desconocidos que duró más de media hora pero tuvo un verdadero momento estelar: la entrada a la fiesta de Antoni Brufau, presidente de la petrolera Repsol. Los embajadores abandonaron la protocolaria formación en fila para acercarse a abrazar a Brufau. Avisaron a los fotógrafos oficiales y se retrataron con él como una familia. La fiesta de la alianza bolivariana antiimperialista se hacía con dinero de Repsol.

De izquierda a derecha, los embajadores de Venezuela, Nicaragua, Ecuador, Bolivia y Cuba De izquierda a derecha, los embajadores de Venezuela, Nicaragua, Ecuador,
Bolivia (en el atril) y Cuba. / EMBAJADA DE VENEZUELA

En nombre de los cinco países, la embajadora de Bolivia en España pronunció un discurso en el que comunicó a los asistentes que el evento se podía realizar gracias al patrocinio de la petrolera española. Repsol está presente en cuatro de los países anfitriones del evento, aunque no en Nicaragua. En su discurso, Almendras describió el Alba (ocho países, 71 millones de habitantes y 498.000 millones de dólares de PIB) como “el segundo bloque comercial de la región latinoamericana después de Mercosur, con enormes potencialidades de recursos naturales y humanos”.

El Alba surgió en 2004 como un acuerdo entre Venezuela y Cuba en oposición al ALCA (Área de Libre Comercio de las Américas, promovido por EE UU). Hoy incluye a los países con Gobiernos de izquierdas influidos por el socialismo bolivariano de Hugo Chávez, como Bolivia, Ecuador y Nicaragua, además de Antigua y Barbuda, San Vicente y las Granadinas. Entre sus logros cita haber sacado a 11 millones de personas de la pobreza y un índice de alfabetización del 98%.

Con el dinero de Repsol, las cinco embajadas latinoamericanas ofrecieron una fiesta de alto nivel. El embajador de Venezuela, Bernardo Álvarez, explicó que Repsol se hizo cargo del montaje, el local y el bufet principal, cuyo plato fuerte eran arroces españoles. Las Embajadas se hicieron cargo cada una de los platos típicos y los licores de cada país que se sirvieron. Los embajadores ejercieron de anfitriones, cantaron canciones típicas (impagable el Guantanamera del embajador González) y dieron cientos de manos, desde compatriotas curiosos hasta los representantes en España de un fondo de inversión chino (SKG International) que aprovechaban el evento para hacer contactos acompañados por el diputado del PSOE Txiki Benegas.

Mientras disfruta el patrocinio de Repsol para conmemorar su gran proyecto político internacional, el presidente Hugo Chávez ayuda a la presidenta argentina Cristina Fernández de Kirchner, en su estrategia para reducir la posición de Repsol YPF en el mercado de hidrocarburos de Argentina. El presidente venezolano ha declarado además que se considera desvinculado de la autoridad del Centro Internacional de Arreglo de Diferencias relativas a Inversiones (CIADI), el paraguas al que hasta ahora se podían acoger las grandes empresas como Repsol para defenderse de las arbitrariedades políticas.

Dsc_0583 Antoni Brufau, entre los embajadores de Cuba (a la izquierda) y Venezuela. / EMBAJADA DE VENEZUELA

La beligerancia de Chávez contra las multinacionales nunca se ha relajado, aunque con los años las empresas y las repúblicas bolivarianas han aprendido a convivir y beneficiarse mutuamente de los inmensos recursos de una región que crece a un 6% de media. Pero la tensión se puede elevar en cualquier momento a conveniencia, como cuando el pasado mes de enero Chávez amenazó por televisión a la banca con nacionalizar sus activos si no contribuye a financiar los programas agrícolas del Gobierno. El BBVA sería uno de los afectados. Estas amenazas son recurrentes. En diciembre de 2007, tres meses antes de las elecciones generales, dijo que las empresas españolas tendrían que abandonar Venezuela si el PP ganaba las elecciones generales. Entonces amenazó expresamente a Repsol, la empresa que pagó la fiesta bolivariana del pasado jueves.

La situación ha cambiado de forma paralela en lo político y lo comercial respecto a aquellas bravuconadas. Han pasado cinco años y el PP ya ha ganado las elecciones. En el ágape del pasado jueves estuvieron presentes el director general para Iberoamérica del Ministerio de Asuntos Exteriores, Pablo Gómez de Olea, y la responsable de países andinos y del Cono Sur de la AECID, María Victoria Wulff. Aparte, el embajador venezolano aseguró que estaban invitados numerosos cargos del PP, pero que el congreso del partido en Sevilla les había impedido asistir, a pesar de que la agenda del evento comenzaba el sábado 18.

Los únicos políticos conocidos (nivel televisión) en el hotel Intercontinental esa noche eran los líderes en el Congreso de IU, Cayo Lara, y de Amaiur, Mikel Errekondo.

En su primera declaración pública tras la victoria de Mariano Rajoy, a principios de diciembre, el presidente venezolano templó gaitas. Chávez deseó que el Gobierno español dé continuidad a las importantes inversiones gasísticas y petroleras en Venezuela, según lo citó el diario Abc. Repsol trabaja en un gigantesco yacimiento de gas descubierto en 2009 y por el que Chávez felicitó personalmente a Brufau durante una visita a Madrid. Repsol anunció el comienzo de la nueva explotación, que supone una inversión de 1.500 millones de dólares para Venezuela, el pasado 23 de diciembre. La multinacional española, que explotará el yacimiento a medias con ENI, calcula que puede extraer hasta 1.200 pies cúbicos al día de gas hasta 2036.

En Bolivia, la petrolera se comprometió el pasado noviembre a ejecutar inversiones por valor de 475 millones de euros. Atrás quedan los años en los que el presidente Evo Morales amenazaba con nacionalizar todos los hidrocarburos del país. Tras la durísima renegociación de los contratos petroleros en Bolivia, en 2009 la compañía de Brufau ya tenía inversiones comprometidas allí por más de 900 millones de dólares.

El Gobierno de Rafael Correa en Ecuador, por su parte, rompió por completo con Repsol en 2008 ante la falta de acuerdo para renegociar los contratos petroleros. Correa en persona afirmó que la multinacional española tendría que abandonar el país. Las aguas volvieron a su cauce en apenas una semana. Repsol logró quedarse en Ecuador y al año siguiente ya había anunciado un acuerdo con el Gobierno para invertir 134 millones de euros y la aceptación de las condiciones impuestas por Correa para las explotaciones petroleras.

La petrolera española también tiene intereses en Cuba, guardián de las esencias del antiimperialismo y fuente de inspiración de la política exterior de Hugo Chávez. Repsol explotará petróleo del Golfo de México en aguas territoriales cubanas con una plataforma móvil que recientemente fue objeto de polémica por las sospechas del Estados Unidos de que podía violar las leyes del embargo.

Aquella noche hubo otro discurso más, el del canciller de Nicaragua (el único de los cinco anfitriones en el que Repsol no está presente), Samuel Santos López, que estaba de visita en Madrid. El canciller Santos centró sus palabras en dos temas. Por un lado, denunciar el bloqueo estadounidense a Cuba, que acaba de cumplir 50 años. Y por otro, solidarizarse con Argentina por el conflicto en torno a la soberanía de las Malvinas y reclamar a Reino Unido que busque una solución dialogada, en vez de recurrir a “raids de aviones bombardeando seres humanos y destruyendo pueblos enteros”, sin aclarar si se refería a algún desconocido episodio reciente.



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Malcom X: Revolución para "un mundo mejor" en Estados Unidos

Caracas, 22 Feb. AVN.- Un disparo retumbó en el Audubon Ballroom de la ciudad de Manhattan. El caos y la desesperación se apoderaron del lugar. Otros dieciséis disparos estallaron y el blanco fue Malcom X, que en ese momento pronunciaba un discurso a sus seguidores.

El traje negro y la camisa blanca que caracterizaban la vestimenta del líder negro ahora estaban manchados de rojo, y en ese auditorio quedaba sin vida una de las personas que más había enfrentado al sistema segregacionista estadounidense.

En medio del descontrol provocado por los disparos, Thomas Hagan fue detenido, mientras que posteriormente los testigos identificaron dos sospechosos más, Norman 3X Butler y Thomas 15X Johnson. Los tres eran miembros de la Nación del Islam, organización que Malcom X había dejado meses atrás, y tras el juicio los sospechosos fueron condenados.

Nacido en 1925 con el nombre de Malcom Little, la historia de "Red", como era conocido por sus cabellos rojizos, estuvo marcada por la opresión al pueblo afrodescendiente y diversos problemas que lo llevaron a la cárcel.

Su cambio profundo se produjo en 1946 en una cárcel de Massachusetts mientras cumplía una condena por robar una joyería.

Dentro del presidio, donde estaría hasta 1952, Malcom descubrió la lectura y la existencia de la Nación del Islam, organización encabezada por Elijah Muhammad.

Desde ese momento quedaría atrás su vida de proxeneta, adicción a las drogas y ladrón, para convertirse al islamismo y, libre de la cárcel, erigirse en el líder más relevante de la Nación del Islam en EEUU hasta el punto en que fue directamente invitado por el monarca de Arabia Saudita a realizar una visita a ese país de la península Arábiga y realizar la obligada peregrinación a la Meca.

Por ese entonces Malcom agregó la X a su nombre, que simbolizaba el apellido africano original que los negros americanos habían perdido.

En paralelo, se inició su lucha por los derechos civiles y la defensa del pueblo negro, aunque esto incluyera la utilización de la fuerza para defenderse de grupos racistas como el Klu Klux Klan.

En ese momento, el FBI ya había comenzado los seguimientos a Malcom X, conociendo el potencial que desplegaba por todo el país ese dirigente negro, al que no le temblaba la voz cuando llamaba a sus seguidores a que se armaran para resistir las agresiones.

Pero su crecimiento personal y dentro de la Nación al Islam trajo aparejado las envidias de Elijah Muhammad quien sentía debilitado su liderazgo por las denuncias recibidas de utilizar su poder para abusar de las mujeres.

En 1960, Malcom X recibió al líder cubano Fidel Castro en el histórico hotel Theresa del barrio de Harlem, quien había llegado a Estados Unidos para participar en la Asamblea General de la ONU, como así también en los años posteriores recorrió África, donde se reunió con los máximos dirigentes que impulsaban los procesos de liberación contra el colonialismo.

En 1964 su situación en la Nación del Islam se convirtió insostenible y, sancionado por el propio Muhammad, decidió separase y fundó la Organización de la Unidad Afro-Americana, visualizada por Ernesto Che Guevara como un paso extraordinario en el movimiento revolucionario estadounidense y a la que envió su mensaje esperanzador, leido por el propio Malcom X en una de sus reuniones.

Desde ese momento hasta su asesinato el 21 de febrero de 1965, transcurrieron apenas once meses, donde se pudo ver una radical y profunda transformación en Malcom X.

Desde su postura contraria a los blancos y en defensa exclusiva del pueblo afrodescendiente, "Red" ahora convocaba a la clase obrera estadounidense, conocía las revoluciones de liberación nacional en África y no dudaba en reclamar un profundo cambio de sistema en su país.

En diciembre de 1964, Malcom X denunciaba, en una intervención en la Universidad de Oxford, que la clase gobernante de Estados Unidos "se pasea por toda la tierra presumiendo que tiene el derecho de decir a otros pueblos cómo deben gobernar sus países, cuando ni siquiera puede corregir las porquerías que ocurren en su propio país".

En ese mismo discurso, dejó en claro de forma concreta sus ideas: "ustedes están viviendo en una época de extremismo, una época de revolución, una época en la que tiene que haber cambios. La gente que está en el poder ha abusado de él, y ahora tiene que haber un cambio y hay que construir un mundo mejor, y la única forma en que se va a construir es con métodos extremos. Por mi parte, me voy a unir a quien sea; no me importa del color que sea, siempre que quiera cambiar las condiciones miserables que existen en esta tierra".

Silenciado o satanizado por la maquinaria mediática, Malcom X construyó su vida de resistencia en las calles de Harlem, convocó a su causa a cientos de personas, deslumbró con sus discursos a estudiantes y a personajes como Mohamed Ali, uno de los boxeadores más relevantes de la historia del deporte, además de ser una referencia ineludible para los movimientos políticos como las Panteras Negras en las décadas del 60 y 70 dentro de Estados Unidos.

Leandro Albani AVN 22/02/2012 10:42

México: Instalan indígenas plantón indefinido en el Zócalo

Integrantes del Consejo de Organizaciones Oaxaqueñas Autónomas (COOA) se movilizaron este martes y se instalaron en plantón indefinido en el zócalo capitalino, para demandar el cumplimiento a sus demandas políticas, económicas y de justicia, entre ellas castigo a los responsables de crímenes cometidos durante la administración del ex gobernador Ulises Ruiz Ortiz y la cancelación de más de 100 órdenes de aprehensión.

Los manifestantes marcharon desde el teatro Álvaro Carrillo hacia el primer cuadro de la ciudad en donde realizaron un mitin y se instalaron en campamento.

Al frente del contingente iba Alejandro Cruz, dirigente de Organizaciones Indias por los Derechos Humanos en Oaxaca (OIDHO), sin embargo a la distancia el movimiento estaba dirigido por Leopoldo de Gyves, representante de la Coalición Obrera Campesina Estudiantil del Istmo (COCEI).

El COOA está integrado por la Codeci (Comité de Defensa Ciudadana), CODEDI-XANICA (Comité por la Defensa de los Derechos Indígenas), CODEP (Consejo de Defensa de los Derechos del Pueblo), FIZ (Frente Indígena Zapoteca), MAIZ (Movimiento Agrario Indígena Zapatista), OPI (Organización de Pueblos Indígenas de la Zona Mixe Baja), UCIZONI (Unión de Comunidades Indígenas de la Zona Norte del Istmo) y UNTA (Unión Nacional de Trabajadores Agrícolas).

Entre las demandas contenidas en el pliego petitorio está la cancelación de al menos 100 órdenes de aprehensión giradas durante el gobierno de URO en contra de "luchadores sociales".

Asimismo demandaron un alto a la represión al señalar que "se sigue dando en este gobierno y los representantes de la procuración de justicia son los mismos", declaró.

Alejandro Cruz, dirigente de COOA, señaló que los avances del cambio de régimen de gobierno han sido mínimos, "muestra de esto es la absoluta impunidad en la que quedaron los crímenes de lesa humanidad y el macro robo del presupuesto del estado de parte de los funcionarios del régimn anterior, y como principal responsable de ellos del exgobernador Ulises Ruiz Ortiz.

Los manifestantes entraron al zócalo capitalino con unos diez vehículos los cuales fueron ingresados a través de los portales y colocados frente al Palacio de Gobierno.

Indicaron que este plantón será indefinido hasta que el gobierno del estado los atienda. En caso contrario, advirtieron que reforzarán el campamento.

El plantón

"Es un plantón indefinido, porque no sabemos cuando seremos escuchados, esperamos tomar acuerdos y la interlocución directa con el gobernador porque es el único que puede resolver", señaló.

CITLALLI LÓPEZ/Foto: OLIVIA HERNÁNDEZ