viernes, 24 de junio de 2011

Carta do Cacique Mutua a todos os povos da Terra


O Sol me acordou dançando no meu rosto. Pela manhã, atravessou a palha da oca e brincou com meus olhos sonolentos.


O irmão Vento, mensageiro do Grande Espírito, soprou meu nome, fazendo tremer as folhas das plantas lá fora.


Eu sou Mutua, cacique da aldeia dos Xavantes. Na nossa língua, Xingu quer dizer água boa, água limpa. É o nome do nosso rio sagrado.

Como guiso da serpente, o Vento anunciou perigo. Meu coração pesou como jaca madura, a garganta pediu saliva. Eu ouvi. O Grande Espírito da floresta estava bravo.


Xingu banha toda a floresta com a água da vida. Ele traz alegria e sorriso no rosto dos curumins da aldeia. Xingu traz alimento para nossa tribo.


Mas hoje nosso povo está triste. Xingu recebeu sentença de morte. Os caciques dos homens brancos vão matar nosso rio.


O lamento do Vento diz que logo vem uma tal de usina para nossa terra. O nome dela é Belo Monte. No vilarejo de Altamira, vão construir a barragem. Vão tirar um monte de terra, mais do que fizeram lá longe, no canal do Panamá.


Enquanto inundam a floresta de um lado, prendem a água de outro. Xingu vai correr mais devagar. A floresta vai secar em volta. Os animais vão morrer. Vai diminuir a desova dos peixes. E se sobrar vida, ficará triste como o índio.


Como uma grande serpente prateada, Xingu desliza pelo Pará e Mato Grosso, refrescando toda a floresta. Xingu vai longe desembocar no Rio Amazonas e alimentar outros povos distantes.


Se o rio morre, a gente também morre, os animais, a floresta, a roça, o peixe tudo morre. Aprendi isso com meu pai, o grande cacique Aritana, que me ensinou como fincar o peixe na água, usando a flecha, para servir nosso alimento.


Se Xingu morre, o curumim do futuro dormirá para sempre no passado, levando o canto da sabedoria do nosso povo para o fundo das águas de sangue.


Hoje pela manhã, o Vento me levou para a floresta. O Espírito do Vento é apressado, tem de correr mundo, soprar o saber da alma da Natureza nos ouvidos dos outros pajés. Mas o homem branco está surdo e há muito tempo não ouve mais o Vento.


Eu falei com a Floresta, com o Vento, com o Céu e com o Xingu. Entendo a língua da arara, da onça, do macaco, do tamanduá, da anta e do tatu. O Sol, a Lua e a Terra são sagrados para nós.


Quando um índio nasce, ele se torna parte da Mãe Natureza. Nossos antepassados, muitos que partiram pela mão do homem branco, são sagrados para o meu povo.


É verdade que, depois que homem branco chegou, o homem vermelho nunca mais foi o mesmo. Ele trouxe o espírito da doença, a gripe que matou nosso povo. E o espírito da ganância que roubou nossas árvores e matou nossos bichos. No passado, já fomos milhões. Hoje, somos somente cinco mil índios à beira do Xingu, não sei por quanto tempo.


Na roça, ainda conseguimos plantar a mandioca, que é nosso principal alimento, junto com o peixe. Com ela, a gente faz o beiju. Conta a história que Mandioca nasceu do corpo branco de uma linda indiazinha, enterrada numa oca, por causa das lágrimas de saudades dos seus pais caídas na terra que a guardava.


O Sol me acordou dançando no meu rosto. E o Vento trouxe o clamor do rio que está bravo. Sou corajoso guerreiro, não temo nada.


Caminharei sobre jacarés, enfrentarei o abraço de morte da jiboia e as garras terríveis da suçuarana. Por cima de todas as coisas pularei, se quiserem me segurar. Os espíritos têm sentimentos e não gostam de muito esperar.


Eu aprendi desde pequeno a falar com o Grande Espírito da floresta. Foi num dia de chuva, quando corria sozinho dentro da mata, e senti cócegas nos pés quando pisei as sementes de castanha do chão. O meu arco e flecha seguiam a caça, enquanto eu mesmo era caçado pelas sombras dos seres mágicos da floresta.


O espírito do Gavião Real agora aparece rodopiando com suas grandes asas no céu.

Com um grito agudo perguntou:

Quem foi o primeiro a ferir o corpo de Xingu?


Meu coração apertado como a polpa do pequi não tem coragem de dizer que foi o representante do reino dos homens.


O espírito do Gavião Real diz que se a artéria do Xingu for rompida por causa da barragem, a ira do rio se espalhará por toda a terra como sangue e seu cheiro será o da morte.


O Sol me acordou brincando no meu rosto. O dia se abriu e me perguntou da vida do rio. Se matarem o Xingu, todos veremos o alimento virar areia.


A ave de cabeça majestosa me atraiu para a reunião dos espíritos sagrados na floresta. Pisando as folhas velhas do chão com cuidado, pois a terra está grávida, segui a trilha do rio Xingu. Lembrei que, antes, a gente ia para a cidade e no caminho eu só via árvores.


Agora, o madeireiro e o fazendeiro espremeram o índio perto do rio com o cultivo de pastos para boi e plantações mergulhadas no veneno. A terra está estragada. Depois de matar a nossa floresta, nossos animais, sujar nossos rios e derrubar nossas árvores, querem matar Xingu.


O Sol me acordou brincando no meu rosto. E no caminho do rio passei pela Grande Árvore e uma seiva vermelha deslizava pelo seu nódulo.


Quem arrancou a pele da nossa mãe? gemeu a velha senhora num sentimento profundo de dor.


As palavras faltaram na minha boca. Não tinha como explicar o mal que trarão à terra.

Leve a nossa voz para os quatro cantos do mundo clamou O Vento ligeiro soprará até as conchas dos ouvidos amigos ventilou por último, usando a língua antiga, enquanto as folhas no alto se debatiam.

Nosso povo tentou gritar contra os negócios dos homens. Levamos nossa gente para falar com cacique dos brancos. Nossos caciques do Xingu viajaram preocupados e revoltados para Brasília. Eu estava lá, e vi tudo acontecer.


Os caciques caraíbas se escondem. Não querem olhar direto nos nossos olhos. Eles dizem que nos consultaram, mas ninguém foi ouvido.


O homem branco devia saber que nada cresce se não prestar reverência à vida e à natureza. Tudo que acontecer aqui vai voar com o Vento que não tem fronteiras. Recairá um dia em calor e sofrimento para outros povos distantes do mundo.


O tempo da verdade chegou e existe missão em cada estrela que brilha nas ondas do Rio Xingu. Pronta para desvendar seus mistérios, tanto no mundo dos homens como na natureza.


Eu sou o cacique Mutua e esta é minha palavra! Esta é minha dança! E este é o meu canto!


Porta-voz da nossa tradição, vamos nos fortalecer. Casa de Rezas, vamos nos fortalecer. Bicho-Espírito, vamos nos fortalecer. Maracá, vamos nos fortalecer. Vento, vamos nos fortalecer. Terra, vamos nos fortalecer.

Rio Xingu! Vamos nos fortalecer!

Leve minha mensagem nas suas ondas para todo o mundo: a terra é fonte de toda vida, mas precisa de todos nós para dar vida e fazer tudo crescer.

Quando você avistar um reflexo mais brilhante nas águas de um rio, lago ou mar, é a mensagem de lamento do Xingu clamando por viver.
Cacique Mutua"

Marquinho Mota
Coordenador de projeto - Rede FAOR
faor.comunicacao@faor.org.br
www.faor.org.br





¿Crisis terminal del capitalismo?


Leonardo Boff


ALAI AMLATINA, 24/06/2011.- Vengo sosteniendo que la crisis actual del capitalismo es más que coyuntural y estructural. Es terminal. ¿Ha llegado el final del genio del capitalismo para adaptarse siempre a cualquier circunstancia?. Soy consciente de que pocas personas sostienen esta tesis. Dos razones, sin embargo, me llevan a esta interpretación.

La primera es la siguiente: la crisis es terminal porque todos nosotros, pero particularmente el capitalismo, nos hemos saltado los límites de la Tierra. Hemos ocupado, depredando, todo el planeta, deshaciendo su sutil equilibrio y agotando sus bienes y servicios hasta el punto de que no consigue reponer por su cuenta lo que le han secuestrado. Ya a mediados del siglo XIX Karl Marx escribía proféticamente que la tendencia del capital iba en dirección a destruir sus dos fuentes de riqueza y de reproducción: la naturaleza y el trabajo. Es lo que está ocurriendo.

La naturaleza efectivamente se encuentra sometida a un gran estrés, como nunca antes lo estuvo, por lo menos en el último siglo, sin contar las 15 grandes diezmaciones que conoció a lo largo de su historia de más de cuatro mil millones de años. Los fenómenos extremos verificables en todas las regiones y los cambios climáticos, que tienden a un calentamiento global creciente, hablan a favor de la tesis de Marx. ¿Sin naturaleza cómo va a reproducirse el capitalismo? Ha dado con un límite insuperable.

Él capitalismo precariza o prescinde del trabajo. Existe gran desarrollo sin trabajo. El aparato productivo informatizado y robotizado produce más y mejor, con casi ningún trabajo. La consecuencia directa es el desempleo estructural.

Millones de personas no van a ingresar nunca jamás en el mundo del trabajo, ni siquiera como ejército de reserva. El trabajo, de depender del capital, ha pasado a prescindir de él. En España el desempleo alcanza al 20% de la población general, y al 40% de los jóvenes. En Portugal al 12% del país, y al 30% entre los jóvenes. Esto significa una grave crisis social, como la que asola en este momento a Grecia. Se sacrifica a toda la sociedad en nombre de una economía, hecha no para atender las demandas humanas sino para pagar la deuda con los bancos y con el sistema financiero. Marx tiene razón: el trabajo explotado ya no es fuente de riqueza. Lo es la máquina.

La segunda razón está ligada a la crisis humanitaria que el capitalismo está generando. Antes estaba limitada a los países periféricos. Hoy es global y ha alcanzado a los países centrales. No se puede resolver la cuestión económica desmontando la sociedad. Las víctimas, entrelazadas por nuevas avenidas de comunicación, resisten, se rebelan y amenazan el orden vigente. Cada vez más personas, especialmente jóvenes, no aceptan la lógica perversa de la economía política capitalista: la dictadura de las finanzas que, vía mercado, somete los Estados a sus intereses, y el rentabilismo de los capitales especulativos que circulan de unas bolsas a otras obteniendo ganancias sin producir absolutamente nada a no ser más dinero para sus rentistas.

Fue el capital mismo el que creó el veneno es el que lo puede matar: al exigir a los trabajadores una formación técnica cada vez mejor para estar a la altura del crecimiento acelerado y de la mayor competitividad, creó involuntariamente personas que piensan. Éstas, lentamente van descubriendo la perversidad del sistema que despelleja a las personas en nombre de una acumulación meramente material, que se muestra sin corazón al exigir más y más eficiencia, hasta el punto de llevar a los trabajadores a un estrés profundo, a la desesperación, y en algunos casos, al suicidio, como ocurre en varios países, y también en Brasil.

Las calles de varios países europeos y árabes, los “indignados” que llenan las plazas de España y de Grecia son expresión de una rebelión contra el sistema político vigente a remolque del mercado y de la lógica del capital. Los jóvenes españoles gritan: «no es una crisis, es un robo». Los ladrones están afincados en Wall Street, en el FMI y en el Banco Central Europeo, es decir, son los sumos sacerdotes del capital globalizado y explotador.

Al agravarse la crisis crecerán en todo el mundo las multitudes que no aguanten más las consecuencias de la superexplotación de sus vidas y de la vida de la Tierra y se rebelen contra este sistema económico que ahora agoniza, no por envejecimiento, sino por la fuerza del veneno y de las contradicciones que ha creado, castigando a la Madre Tierra y afligiendo la vida de sus hijos e hijas.

- Leonardo Boff es Teólogo / Filósofo y autor de "Proteger a Terra-cuidar da vida: como evitar o fim do mund", Record 2010.
Fuente: http://www.servicioskoinonia.org/boff/articulo.php?num=441


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Gobierno boliviano por defensa de sus tradiciones culturales


La Paz, 24 jun (PL) Bolivia denunció artículos de la Convención de Viena de 1961 de las Naciones Unidas sobre la lucha antinarcóticos que desestiman la cultura de los pueblos, afirmó hoy el canciller David Choquehuanca.

En entrevista con medios de prensa, aclaró que su país no se retiró de la Convención, sino que manifestó su desacuerdo con los mecanismos que mantienen a la hoja de coca en la lista de estupefacientes.

Choquehuanca añadió que de esa forma buscan defender el acullico (masticado de la hoja de coca), prohibido por ese tratado y que forma parte de las tradiciones culturales de Bolivia y otras naciones andinas.

Recordó que la Constitución Política del Estado, vigente desde febrero de 2009, declaró a esa planta Patrimonio Cultural, recurso natural renovable y factor de cohesión social, que en su estado natural no es estupefaciente.

Por ello, precisó, Bolivia denunciará todo acuerdo internacional que contradiga los mandatos de la carta magna.

El jefe de la diplomacia insistió en que la denuncia a la Convención, no quiere decir que su país se aleje del combate contra el tráfico de drogas, política que impulsa con resultados satisfactorios.

En días recientes, diputados bolivianos aprobaron una propuesta del Ejecutivo en apoyo a esa iniciativa de respeto a la cultura nacional.

Si la norma es sancionada en el Senado, el Gobierno podría presentarla en el organismo mundial que tendrá unos seis meses para su evaluación y respuesta, según fuentes oficiales.

La Convención de Viena es la denominación de diversos tratados firmados en la capital de Austria, que incluyen la lucha contra la producción y comercio de sustancias psicotrópicas.


Perú: El caso de Puno


Puno y Huancavelica nos están diciendo algo de lo que se viene.

El nuevo presidente debiera leer muy claramente el mensaje. Las provincias que también han ganado las elecciones y que han puesto a quién consideran su presidente en Palacio de Gobierno en Lima, ya no se van a quedar en sus lugares esperando la llegada de las comisiones llamadas de “alto nivel” para que vengan a discutir sobre sus problemas.

Ahora ellos empiezan a moverse hacia la capital donde está el viejo poder al que acaban de doblegar con sus votos y están diciendo que esta podría ser la dinámica de los siguientes meses y años. Pero la esencia de este proceso es que se trata de un dato anunciado.

Si el gobierno de Ollanta se inaugura presentando un proyecto para la aprobación de la ley de consulta de acuerdo al Convenio 169 de la OIT y estableciendo una moratoria de medio año o del tiempo que sea necesario para replantear una relación más equilibrada y mutuamente respetuosa entre las mineras y las comunidades, se estará abriendo un momento distinto.

Las famosas cifras de la Defensoría del Pueblo sobre conflictos ambientales caerían verticalmente y las clases medias limeñas que hoy se sienten intimidadas por las movilizaciones que ocupan sus calles sentirían que un gobierno de diálogo y concertación es mejor que uno de represión y subordinación a los intereses trasnacionales, como el actual, que no ha hecho sino escalar los enfrentamientos.

Lo mismo puede decirse de otros problemas.

El caso de la Universidad de Tayacaja que está enfrentando a provincias hermanas del departamento más pobre del país no es sino uno más de los engendros de García capaz de sembrar el caos en los lugares menos pensados.

¿Cómo actuará el nuevo gobierno ante la demanda de los pueblos por una mayor oferta educativa y por recursos para sus Universidades? Es verdad que no podemos tener una universidad por cada provincia y mantener invariable el presupuesto de educación superior por departamento, con lo que se condena a los centros de estudios existentes y a los recién creados a languidecer.

Pero tampoco se puede enfrentar a una provincia olvidada que ha encontrado en la ley que crea su Universidad un gesto inesperado del poder hacia ellos. Es decir ya no hay vuelta para atrás. Pero si hay la opción de que el 28 de julio se anuncie el aumento de emergencia del presupuesto de educación en todos los niveles y se cree una partida especial para la nueva universidad, sin afectar la de Huancavelica.

El punto central de todo esto es que se ponga punto final a la mirada centralista, racista y excluyente, que observa las demandas y movilizaciones como algo ajeno e incomprensible, movido por intereses oscuros y cuyo único aspecto resaltable serían los métodos violentos de algunos de sus actores. El nuevo presidente elegido por puneños, aymaras y quechuas, huancavelicanos de Tayacaja y Huancavelica, y de muchos otros pueblos pobres y postergados del país, tiene una extraordinaria oportunidad de cambiar el orden de las cosas.

Pero hay que estar claros: esto ocurre cuando la situación está más que madura para el desborde social. Lo estamos viendo. Por tanto, se puede concluir que el 28 de julio empieza el cambio, sí o sí, no hay vuelta que darle.

22.06.11

www.rwiener.blogspot.com

Perú: (Huancavelica) Población exige castigo para responsables de los tres muertos en protestas

*Foto: Los huancavelicanos lloran a sus muertos y exigen castigo a los responsables

Mariátegui
24/06/11

Estudiantes y el pueblo de la ciudad de Huancavelica se volvieron a movilizar en el quinto día de huelga indefinida convocada por el Frente de Defensa de los Intereses de Huancavelica. Prácticamente arreglado el problema del presupuesto e infraqestructura entra la Universidad Nacional de Huancavelica (UNH) y la recien creada Universidad Nacional de Tayacaja (UNAT).

Esta vez la protesta de los pobladores fue (y será) para exigir justicia y castigo para los responsables de las tres muertes y más de medio centenar de heridos ocurridos en las protesta del martes 21 de junio. Ellos responsabilizan a los promotores de la UNAT como son los congresistas Miro Ruiz Delgado (Partido Nacionalista) y José Saldaña Tovar (Unión Por el Perú- Solidaridad Nacional), al Presidente Regional de Huancavelica, Masiste Díaz Abad y a la autoridad máxima de la policía en la zona.

Asimismo los más de mil estudiantes de la UNH que llegaron a Lima en una marcha de sacrificio y estuvieron durante 15 días defendiendo la integridad de su casa de estudios están de vuelta a Huancavelica, esta vez para seguir la lucha en busca de que se castigue a los culpables de la balacera del pasado martes.

Jesús Ochoa, presidente de la Federación de Estudiantes de la UNH, señaló: " No es posible siempre tienen que haber muertos de por medio para que el gobierno recién solucione los problemas de los diversos sectores sociales. Ochoa denunció que las muertes no fueron por disparos de pedigones sino de armas de fuego, además agregó que la mayoría de los hospitalizados tienen heridas de bala en el abdomen. Lo que indica que no fueron disparos al aire o balas perdidas sino para matar estudiantes. "No vamos a permitir la impunidad, seguiremos protestando hasta que se encuentre y castigue a los culpables" finalizó.


Ecuador: Investigadora norteamericana denuncia financiamiento de EEUU para desestabilizar a Correa


Quito, 23 jun (PL) La escritora e investigadora estadounidense, Eva Golinger, aseguró que muchas organizaciones ecuatorianas reciben fondos financieros del Departamento de Estado de los Estados Unidos para desestabilizar el gobierno de Rafael Correa. Algunas de esos grupos, precisó, están vinculados al movimiento indígena y los fondos los reciben a través de la USAID (United States Agency for International Development) y la NED (National Endowment for Democracy) de Estados Unidos.

En diálogo con la agencia pública Andes, Golinger afirmó que la asambleísta Lourdes Tibán, del partido indígena de izquierda Pachakutik forma parte de la Corporación Empresarial Indígena, una organización que activamente recibe recursos de la USAID.

El grupo, del cual Tibán es fundadora, agregó, tiene como asesor a un veterano de la Central de Inteligencia norteamericana (CIA), Norman Baily, quien hace dos años fue jefe de una misión especial de inteligencia del gobierno de Estados Unidos en Cuba y Venezuela.

Otro grupo financiado por la USAID, según Golinger, es Participación Ciudadana, del cual dijo es destinatario de financiamiento directo del Departamento de Estado, de la NED, de la USAID, y ha asumido una postura contraria al gobierno de Correa.

Denunció igualmente la complicidad de la Sociedad Interamericana de Prensa (SIP), cuyos miembros, comentó, son todos empresarios, y desde su fundación tenían vínculos muy estrechos con la comunidad de inteligencia de EE.UU.

"Ellos ven que su negocio, como cualquier otro, está bajo amenazan y va a luchar para mantenerlo. Para mí, acotó, la SIP no es un actor ni una voz legítima sobre el tema de libertad de expresión, ellos reclaman la libertad de sus negocios, pero no de los pueblos".

La creación de la SIP fue una manera de controlar, de orientar, los conceptos de prensa en América Latina, basado en el monopolio mediático, recalcó finalmente Golinger.

mv/prl




La extrema derecha ya no es cosa de hombres en Alemania

En su libro, "Mädelsache!" (en español, "¡Cosa de mujeres!"), la periodista Röpke analiza el movimiento femenino dentro de la derecha radical en Alemania. "Las mujeres estabilizan el movimiento desde el fondo", constata.

  • "Se puede dar por hecho que el porcentaje de mujeres en la extrema derecha está creciendo", confirma Andrea Röpke. Foto Especial

Berlín, Alemania.- Cuando uno piensa en un neonazi, tiene en mente a un hombre rapado, con botas militares y dispuesto a provocar una pelea en cualquier momento. A casi nadie se le ocurre pensar en una mujer. Pero en Alemania hace tiempo que la extrema derecha dejó de ser cosa de hombres.

Todo cambia e igual que los neonazis ya no visten siempre la misma ropa ni van necesariamente rapados, las mujeres no se limitan a ser sus compañeras, sino que en muchas ocasiones, muestran un compromiso político mayor.

"Se puede dar por hecho que el porcentaje de mujeres en la extrema derecha está creciendo", confirma Andrea Röpke, experta en extremismos, durante un encuentro de la fracción parlamentaria de los Verdes en Berlín.

Según ella, al menos uno de cada cinco extremistas de derecha en Alemania es mujer. Sin embargo, de momento no hay cifras al respecto.

"En Berlín y Brandeburgo, la proporción de mujeres es muy, muy alta", asegura. Tanto la capital alemana como el estado federado de Brandeburgo se encuentran en el este del país, una región en la que la extrema derecha es mucho más fuerte.

Sin embargo, también en la occidental Renania del Norte-Westfalia, el "Land" más poblado de Alemania, pueden contarse muchas mujeres.

En su libro, "Mädelsache!" (en español, "¡Cosa de mujeres!"), la periodista Röpke analiza el movimiento femenino dentro de la derecha radical en Alemania. "Las mujeres estabilizan el movimiento desde el fondo", constata.

De hecho, ésa es la razón por la que entran también en el partido neonazi NPD (Partido Nacional de Alemania), defiende. Una mujer puede lograr más fácilmente la aceptación en ese "Land" y cuando ésta se consigue, se lanza a destapar sus verdaderos objetivos políticos.

Astrid Rothe-Beinlichpke, de los Verdes, también considera que "las mujeres pueden ser tan nazis como los hombres".

En su opinión, ellas aparecen con frecuencia como las vecinas simpáticas o las ayudantes serviciales. Organizan campeonatos de fútbol y fiestas infantiles. Son una suerte de políticas locales que se ocupan con frecuencia de temas sociales y ecológicos. Comienzan a lanzar entonces mensajes nacionalistas y siempre en defensa de lo alemán, como "Queremos una alimentación sana para nuestros niños", explica.

Pero pese a que las mujeres ocupan cada vez lugares más importantes dentro del panorama de la extrema derecha germana, son ellas mismas las que siguen propagando la idea de que en realidad es un mundo de hombres y de que las mujeres son las compañeras, buenas madres y amas de casa, apunta en el mismo encuentro Valérie Dubslaff, de la Universidad del Sarre. "Cualquier modelo alternativo se condena".

Un ejemplo de ello es lo ocurrido hace dos años en el estado federado de Mecklemburgo-Antepomerania, uno de los más aquejados por el problema de la derecha radical.

La política Gitta Schüßler, del NPD, criticó tras las elecciones regionales de 2009 que dos parlamentarias de su partido abandonaran en favor de un candidato masculino. Lo tachó de "escándalo dentro del partido".

Poco después dimitía y era criticada por la directiva del partido por tener "puntos de vista demasiado feministas".




Perú: (Puno) 6 muertos y 37 heridos en represión a protesta antiminera quechua en Juliaca

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Mariátegui
24/06/11

Hasta las 10 de la noche de hoy los útimos reportes periodisticos desde Juliaca, Puno dejaba un saldo de 6 muertos y 37 heridos -varios de estos de suma gravedad- sobre todo por heridas de bala en el abdomen. Fuentes oficiales confirmaron -según el diario Los Andes- la muerte de 5 personas en los enfrentamientos suscitados hoy en el aeropuerto Manco Capac de Juliaca, entre pobladores de Azángaro que exigen el cese de la contaminación de la minería informal y policías que resguardaban la infraestructura pública.

Raúl Cancapa Huaricallo (38), Edwin Félix Yrpanipoca Turpo (20), Petronila Coa Huanca, Gregorio Huamán Mamani (57), Antonio Campos Huanca (45) y una persona no identificada que yace en una de las avenidas en Juliaca, además de 30 heridos; es el saldo negativo de la protesta en el norte de la región Puno.

Asimismo, alrededor de las 7 de la noche supuestamente un grupo de huelguistas habrían ingresado a las instalaciones del aeropuerto Internacional Inca Manco Capac de Juliaca, donde prendieron fuego a vehículos y pastizales. Al parecer los policias se habrían replegado contradiciendo al Ministro del Interior, Miguel Hidalgo, quien minutos antes en conferencia de prensa transmitida en directo a nivel nacional había dicho que la policía tenía controlado este aeropuerto.

A esta hora los pobladores de Juliaca viven momentos de zozobra, pues gran número de delincuentes han saqueado varios centros comerciales y tiendas, es decir también hay ausencia de policías.

Según un informe del corresponsal de la televisora estatal TV Perú en Juliaca, en estos momentos los pobladores y manifestantes estan enfurecido por la represión de la policía y el ejército ocurrida esta tarde, donde a algunos de sus familiares y amigos les han disparado a quemarropa. Por eso amenazan con ingresar a las comisarias de Asillo y Juliaca. Al parecer manifestantes habrían incendiado la comisaría de Azángaro.

¿Por qué se repliega la policía?

El retiro de efectivos policiales tanto del aeropuerto Manco Capac -al que "defendieron" de los huelguista todo el día- como del centro de Juliaca resulta sospechoso y pero aún cuado el Ministro del Interior dijo -hace algunos minutos- que algunos manifestantes ebrios atacaron el aeropuerto de Juliaca (http://t.co/8KAmx6v). (¿?)

Mañana se publican decretos que solucionan demandas de Puno

La presidenta del Consejo de Ministros, Rosario Fernández, informó que mañana serán publicadas en el diario oficial cinco normas importantes que dan solución a las demandas de la población de Puno, relacionados con el tema minero.

Dijo que dos de las tres mesas de negociaciones ya terminaron su trabajo, con soluciones concretas, y solo queda una tercera mesa, sobre la contaminación del río Ramis, que todavía no concluye. (Los pobladores de esta zona son los que siguen protestando en Juliaca)

¿Injerencia venezolana?

Rosario Fernández dejó entrever que existe una "sospechosa" coordinación con los hechos producidos en Puno, Huancavelica y Huancayo, y ratificó el compromiso del gobierno saliente, de realizar una transferencia tranquila al Ejecutivo de Ollanta Humala. Parece que la funcionaria del gobierno aprista esta vez si tuvo sangre en la cara y no se atrevió -como otras tantas veces- a tapar la ineptitud del Ejecutivo de no resolver los conflictos sociales con la supuesta injerencia venezolana cuando se desatan estos hechos de violencia.

Heridos por protesta antiminera son atendidos en Hospital Carlos Monge Medrano de Juliaca

Los heridos producto del enfrentamiento ocurrido hoy entre pobladores de la provincia de Azángaro y efectivos policiales en las inmediaciones del aeropuerto Manco Cápac de Juliaca son atendidos en el Hospital Carlos Monge Medrano, informó la Dirección Regional de Salud (Diresa).

El nosocomio informó que en un inicio recibió a 26 heridos, de los cuales tres solicitaron ser llevados a una clínica local de la ciudad de Juliaca, capital de la provincia de San Román.

Hasta el cierre del presente despacho se confirmó la muerte de cuatro personas que fueron identificadas como Raúl Cancapa Huaricallo (38), Félix Edwin Yrpanoca Turco (20), Petronila Huanca Coa y Víctor Antonio Campo Huanca.

La Diresa Puno infomró que Raúl Cancapa Huaricallo, quien presentaba un cuadro de trauma abdominal, tuvo que ser ingresado a la sala de operaciones del nosocomio y falleció a las 14:15 horas.

En tanto, Félix Edwin Yrpanoca Turpo (20), estudiante de la Universidad Andina Néstor Cáceres Velásquez de Juliaca, ingresó sin signos vitales a la sala de emergencia del nosocomio, refirió la entidad a través de un comunicado.

Los heridos que son atendidos en el Hospital Carlos Monge Medrano son Luis Antonio Jarata Aguirre (16), Tito Parque, Viviana Cahua Cori, Gregorio Humpire Apaza, Victoria Pérez Zanabria, Susana Tito Parque, Pedro Pacheco Yana, Gumercindo Ventura de la Cruz, Angel Aguilar Ortiz (39).

También Rogelio Coa Alvarez, Fortunato Pari Pari (43), Eulogio Cayo Quispe (26), Alida Quispe, Maria Quispe, Constantino Calsin Machaca, Wilber Aracayo, Hugo Huanca (23), Jorge Luis Mamani Mamani (19), Daniel Flores Vilca (61), Huber Garcia Huahuasonco (32) y Alberta Charca de Tite (55).




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La caldera griega

Stathis Kuvelakis *
Á l´encontre, 20-6-2011
http://alencontre.org/
Tradución de Faustino Eguberri
Viento Sur
http://www.vientosur.info/


Grecia está de nuevo en primer plano de la actualidad internacional: el hecho no tiene ya nada de sorprendente. Esta vez no se trata simplemente de la deuda o de las entregas de la llamada “ayuda” de la Unión Europea y del FMI, sino de las reacciones que esas realidades esconómicas suscitan entre una población traumatizada por un año de “terapia de choque” neoliberal.

En esto también, nada hay de extraño: Grecia tiene una rica tradición de protesta social y de insurrecciones. Resistencia masiva contra la ocupación nazi, luchas contra el feroz Estado policial que sucedió a la guerra civil de 1944-1949, levantamiento de los estudiantes y los trabajadores contra el régimen militar en noviembre de 1973, otros tantos jalones que modelan la memoria popular. En diciembre de 2008, anunciando los movimientos en curso, la juventud de Atenas y de los centros urbanos se rebeló como consecuencia del asesinato de un estudiante de bachiller por la policía, expresando la extensión del malestar social, antes incluso de que estallara la crisis de la deuda.

Los acontecimientos de la semana pasada, y más en particular la movilización en la calle del 15 de junio de 2011, que han hecho vacilar al gobierno, se explican por la conjunción de dos fenómenos. De un lado, una movilización sindical clásica, culminando en una jornada de huelga general de los sectores privado y público convocada por las confederaciones sindicales, burocratizadas pero aún bastante poderosas (afilian a alrededor de un asalariado de cada cuatro). Ciertamente, desde el voto por el Parlamento, el 6 de mayo de 2010, del famoso “memorándum” concluido entre el gobierno griego, la UE, el FMI, el país ha contado con no menos de once jornadas similares, con una participación a menudo importante, pero resultados poco más o menos nulos. Si esta última jornada del 15 de junio fue un éxito impresionante (de fuente sindical, la participación habría oscilado según los sectores entre el 80% y el 100%), y los cortejos imponentes, la razón hay que buscarla del lado de un nuevo actor, que ha entrado en escena el 25 de mayo pasado.

Ese día, como consecuencia de un llamamiento lanzado en facebook, inspirándose en los “indignados” de España, decenas de miles de personas afluyeron a las principales plazas del país y permanecieron en ellas hasta el amanecer. Una multitud heterogénea, mayoritariamente constituida por electores decepcionados de los dos grandes partidos (conservador y socialista) que se alternan en el poder desde hace más de tres decenios, sale por primera vez a la calle para clamar su cólera contra el gobierno y el sistema político.

Las consignas apuntan ante todo al “memorándum” mencionado antes, la “troika” (UE, BCE, FMI) y las medidas de austeridad que pilota y que, en menos de un año, han reducido un cuarto los salarios y las jubilaciones (tradicionalmente las más bajas de Europa occidental después de Portugal), hecho subir la tasa de paro oficial al 16,2% y llevado a la quiebra a hospitales, universidades y servicios públicos básicos.

Poco subrayado hasta recientemente por los medios internacionales, cuando es de una amplitud y un enraizamiento social mucho más significativos que su “primo” español, este “movimiento de las plazas” como se denomina él mismo, es seguramente diferente de las formas anteriores de acción colectiva.

De ahí sin duda algunos malentendidos: este movimiento no puede de forma alguna ser reducido a una protesta moral. Es, al contrario, revelador de una profunda crisis de legitimidad no solo del partido en el poder, sino del sistema político y del estado como tales. Enarbolando banderas griegas, a veces acompañadas de banderas tunecinas, españolas o argentinas, el “pueblo de las plazas” hace secesión y deja estallar su hartazgo frente a la revocación del “contrato social” fundamental entre el Estado y los ciudadanos. Como proclama la banderola central que atraviesa desde hace semanas la plaza central de Atenas, Syntagma, la “plaza de la Constitución”: “No estamos indignados, estamos determinados”.

Es en efecto una exigencia de democracia real, combinada a la toma de conciencia de que ésta es incompatible con políticas de demolición social, lo que constituye el motor del movimiento en curso. Todas las tardes, en las plazas de varias decenas de ciudades del país se celebran asambleas populares masivamente seguidas de un tipo inédito de actividades: circulación de la palabra, discusión de las propuestas preparadas por las comisiones de trabajo, decisiones sobre las modalidades y los objetivos de las futuras acciones.

El espacio urbano reconquistado se convierte así en el lugar de la protesta y el símbolo de esta reapropiación popular de la política. A pesar de dejar de lado las afiliaciones partidarias, por temor a manipulaciones y divisiones estériles, los militantes de las formaciones de la izquierda radical afluyen rápidamente. Las concentraciones del fin de semana, particularmente las del 5 de junio, reúnen a varios centenares de miles de manifestantes en todo el país, de ellos cerca de 300.000 en Atenas. Se opera una decantación política: en un ambiente que recuerda el de los Foros Sociales Europeos de su mejor momento, las asambleas llaman a la convergencia con los sindicatos y al cerco del parlamento (en Atenas) y de otros edificios públicos (en provincias) en la perspectiva del voto, previsto para fin de mes, del nuevo paquete de austeridad negociado con la UE. Es exactamente lo que ocurre en la jornada bisagra del 15 de junio, cuando el encuentro de los cortejos sindicales y de los del “pueblo de las plazas” toma aires insurreccionales y se enfrenta a la represión policial, particularmente alrededor del parlamento y de la plaza Syntagma.

Durante largas horas, la mayor confusión se instala en la cúspide del estado. En una capital presa del caos, el primer ministro Georges Papandreu negocia ampliamente con la oposición de derechas la formación de un gobierno de “unión nacional” del que él mismo no formaría parte. Al fin de la noche, ante una opinión y medios estupefactos , anuncia el fracaso de estas tentativas y una sencilla remodelación ministerial (el ministro de Defensa toma el puesto del de Economía).

Pero es demasiado tarde: habiendo él mismo admitido la ilegitimidad de su poder, afectado por nuevas deserciones de diputados de su partido, Papandreu juega contra reloj, esencialmente preocupado por la aprobación a la fuerza del acuerdo realizado con la UE.

Un acuerdo al que una calle revigorizada está más que nunca determinada a hacer –físicamente- barrera. A la crisis social y económica se ha añadido una crisis política generalizada, que no podrá ser resuelta por la convocatoria de elecciones anticipadas. ¿La caldera griega en ebullición se acercaría al momento de su explosión? Las semanas que vienen serán decisivas. Una cosa es segura: la onda de choque que ha salido de este país sacude ya en profundidad el actual edificio europeo.

* Stathis Kuvelakis es autor, entre otros, de La France en révolte (Textuel, 2007). Es profesor en el King’s College (Londres).


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Primer ministro chino viaja a Europa, temor por crisis de deuda


El primer ministro chino, Wen Jiabao, viaja a la complicada Europa con el fin de salvaguardar la montaña de activos denominados en euros de su país en momentos en que Grecia está al borde de la moratoria, además de preservar el crecimiento del intercambio con su mayor socio comercial.

Un alto diplomático destacó antes de la gira del 24 al 28 de junio por Hungría, Gran Bretaña y Alemania que los intereses vitales de China están en juego si Europa no puede resolver su crisis de deuda, ya que se estima que un cuarto de sus 3,05 billones de dólares en reservas extranjeras son activos en euros.

"Los problemas de Grecia son muy serios, por lo que la visita de Wen Jiabao puede ayudar a ilustrar la confianza de China (en la región)", dijo Ding Zhijie, profesor de la Universidad de Economía y Negocios Internacionales en Pekín.

"También puede ayudar a China a evaluar mejor la situación actual en Europa para refinar sus políticas y clarificar su futuro rol en la crisis de deuda de Europa", agregó.

Las autoridades chinas liberaron al artista disidente Ai Weiwei en la tarde del miércoles, en lo que parecía un esfuerzo de China por desviar las críticas sobre su observancia de los derechos humanos y mantener la atención firme en las finanzas y el comercio durante el viaje de Wen.

Alemania y otros países europeos habían criticado la detención secreta en Pekín de Ai y otras decenas de otros activistas de derechos humanos, abogados y disidentes.

El portavoz jefe de la canciller alemana, Angela Merkel, dijo que ella saludaba la liberación de Ai, pero que se trataba apenas de un primer paso. Un portavoz del Departamento de Estado estadounidense también acogió la liberación del artista, pero agregó que otros también debían ser liberados.

Con un interés por diversificar sus activos y las mayores reservas en divisa extranjera fuera del dólar estadounidense del planeta, China está dividida entre su obligación de salvaguardar sus activos en euros mediante nuevas inversiones y la aversión a cargarse con demasiados riesgos.

Pero Wang He, investigador del Instituto de Estudios Europeos de la gubernamental Academia China de Ciencias Sociales, dijo que era importante que Europa no albergue esperanzas poco realistas sobre lo que China pueda hacer.

"No pueden esperar que China sea su salvador", indicó Wang. "Podemos ayudarles, pero deben ayudarse a sí mismos mediante las reformas", aseveró.

Desde que los problemas de deuda de la zona euro afectaron por primera vez a los mercados el año pasado, China ha reiterado que confía en el bloque monetario y prometió comprar deuda emitida por algunos de los estados atribulados.

(Reporte adicional de Keith Weir en London, Krisztina Than y Marton Dunai en Budapest, Zhou Xin y Sui-Lee Wee en Pekín; Editado en español por Ignacio Badal)



Más de 100.000 muertos al año en Europa por habitar en viviendas inadecuadas


Berlín, 23 de Junio (EFE).-
Más de 100.000 personas mueren cada año en Europa por habitar en viviendas no acondicionadas adecuadamente, revela un informe difundido hoy por la Organización Mundial de la Salud (OMS). “El hogar debería ser un lugar seguro. Pero para muchos todavía no lo es, especialmente para gente vulnerable que pasa la mayor parte del tiempo en casa, como niños pequeños, personas mayores y discapacitados”, señala Zsuzsanna Jakab, directora regional de la OMS para Europa.

Unas condiciones de vivienda inadecuadas causan o contribuyen además a desarrollar muchas patologías y lesiones evitables, incluidas enfermedades respiratorias, cardiovasculares y del sistema nerviosos, además de cáncer, subraya el informe, titulado “Problemas del entorno en enfermedades asociadas a viviendas no adecuadas". “Las viviendas no acondicionadas adecuadamente representan una seria amenaza del entorno a la salud que se podría prevenir”, subraya Jakab. Entre los factores de riesgo asociados a la vivienda, el documento alude al ruido, la humedad, la calidad interior del aire, el frío y la seguridad en las casas. Así, la falta de medidas de seguridad en el hogar como detectores de humo causa 7.000 muertes al año en toda la región (0,9 por cada 100.000 habitantes).

Temperaturas bajas en el interior de la casa causan 12,8 muertes por cada 100.000 habitantes al año; la exposición al gas radón, entre 2 y 3 en determinados países y al humo de terceros, 7,3; y el uso de combustibles sólidos como fuente de energía sin contar con ventilación apropiada 16,7 por cada 100.000 niños y 1,1 por cada 100.000 adultos. Por otra parte, el uso de combustibles sólidos sin ventilación adecuada se traduce anualmente en 577 años de vida potencialmente perdidos (AVPP) por cada 100.000 menores de cinco años y la exposición a plomo en el hogar en 79 AVPP. Según datos procedentes de 45 países, la presencia de moho en la vivienda resulta en la pérdida de 40 AVPP por cada 100.000 niños. Sólo en Alemania, la exposición al ruido del tráfico causa la pérdida de 31 AVPP por cada 100.000 habitantes y en toda Europa la ausencia de detectores de humo se traduce en la pérdida anual de 22 AVPP.

Según el informe, en gran parte de Europa, la gente pasa cerca del 90 por ciento de su tiempo en edificios y entornos artificiales, por lo que garantizar que los espacios cerrados sean cuanto más seguros y saludables aportaría grandes beneficios a la salud pública y contribuiría a prevenir las enfermedades no contagiosas. Sin embargo, en 2009 las viviendas en la Unión Europea presentaban todavía muchos riesgo para la salud como ruido excesivo (22 %), humedad (16 %), hacinamiento (18 %), problemas para mantener el calor en invierno (9 %), y falta de equipamientos sanitarios como retretes (3 %) y bañeras o duchas (3 %).



Perú: Humala también visitará Europa antes de la posesión y se reunirá con Sarkozy

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El presidente electo del Perú, Ollanta Humala, hará una gira por Europa antes de asumir el poder el 28 de julio, informó una portavoz de su alianza Gana Perú (GP), Aída García Naranjo, en declaraciones publicadas este jueves por el diario limeño "El Comercio".

García Naranjo dijo sin embargo que el único punto confirmado hasta ahora es Francia, donde Humala se reunirá con el presidente Nicolás Sarkozy, el primer jefe de Estado europeo que lo felicitó tras su victoria electoral del 5 de junio.

El presidente electo ya visitó en tal condición Brasil, Paraguay, Uruguay, Argentina, Chile y Bolivia y la próxima semana estará en Ecuador, Colombia y Venezuela, aunque ésto último depende de la evolución de la salud del presidente Hugo Chávez.

Asimismo, Humala tiene previsto viajar a Estados Unidos para dialogar con el presidente Barack Obama.

Humala, un izquierdista que se ha movido hacia posiciones de centro, tomará la presidencia el 28 de julio en reemplazo del centroderechista Alan García.


Europa investigará la muerte de inmigrantes en sus costas


Un informe del Consejo de Europa investigará quién es el responsable de que 1.000 personas hayan muerto en 2011 tratando de llegar a la costa de la UE en el mar Mediterráneo. La Asamblea Parlamentaria de este organismo aprobó este jueves una moción para elaborar un documento que explique si las instituciones denegaron el auxilio ante las llamadas de socorro de los emigrantes, que los pasados meses han tratado de huir de las revueltas en el norte de África.

Guardias italianos frente a llegada de inmigrantes africanos

"Algunos dicen que los inmigrantes y refugiados perecieron después de que se ignorasen sus llamadas de socorro", indicó la miembro socialista de la Asamblea Tineke Strik. En su intervención en la asamblea, Strik denunció que "todos los partidos están llamados a su deber internacional de evitar el ahogamiento de las personas".

"Estamos llamados a evitar su ahogamiento", critica la institución

El origen de la investigación es la denuncia publicada el pasado 8 de mayo en el periódico The Guardian, en el que se explicaba cómo las tropas de la OTAN presentes en el Mediterráneo habían ignorado una llamada de auxilio de 61 inmigrantes, entre los que había mujeres y niños, que finalmente murieron ahogados. "Los guardias fronterizos fueron informados por los buques de guerra. Un helicóptero lanzó agua y pan, pero nadie les ayudó", explicó Strik.

El presidente de la Asamblea del Consejo de Europa, Mevlüt Çavusoglu, abrió entonces una orden para que se realizara el informe Vidas perdidas en el Mediterráneo: ¿Quién es el responsable? Çavusoglu denunció la falta de solidaridad en Europa al conocer la noticia. "No se debe exagerar al respecto de las llegadas de refugiados a Europa. En los vecinos Libia, Egipto y Túnez hay alrededor de 650.000 refugiados que han huido de los conflictos. En un espíritu de solidaridad, los 27 estados miembros de la UE deberían acordar una vía humanitaria", reclamó.

Strik abordará en su investigación el papel de Frontex, a quien exigirá "mayor transparencia", según explicó en su blog. El informe no propondrá la creación de nuevas normas. "Tenemos suficientes, sólo es necesario ejecutar e interpretar de manera armonizada y coherente las existentes", añadió Strik.

El pasado mayo, la OTAN no auxilió una barca con 61 personas

Tratado Schengen

La apreciación de Strik es una advertencia a la UE, que prevé introducir hoy un nuevo matiz al Tratado de Libre Circulación europea Schengen por el que, con muchas reservas, se permitirá a los países reintroducir los controles nacionales cuando las fronteras sean ingobernables por la presión de la inmigración u otros fenómenos críticos, informa Efe. El eurodiputado socialista Juan Fernando López Aguilar avanzó su postura contraria a la reforma del tratado, al poner como ejemplo la política migratoria llevada a cabo en Canarias con las pateras.

Tan sólo 24 horas antes de que el Consejo de Europa hiciera pública su intención, 600 personas llegaron a la isla italiana de Lampedusa. A lo largo de la semana, la Guardia Costera italiana ha atendido a más de 1.000 personas procedentes de Libia en diferentes embarcaciones.



Opositora inicia huelga de hambre para exigir atención médica


La opositora Yris Tamara Pérez Aguilera, fundadora del Movimiento Feminista por los Derechos Civiles Rosa Parks, inició el pasado lunes una huelga de hambre para exigir atención médica tras recibir una golpiza de la Policía.

En un comunicado divulgado esta semana, Pérez Aguilera dice que con “esta medida extrema” exige al régimen respetar su “libertad de movimiento”, con el fin de “recibir urgente y especializada atención médica por las secuelas de la brutal paliza”.

“Mi quebrantada salud y organismo no soportaría una huelga de hambre prolongada pero tampoco podría recuperarme de las secuelas de los golpes recibidos sin ser atendida como es debido. Tampoco pediré clemencia para que me permitan viajar cuando es mi derecho”, expresa la opositora.

El pasado 25 de mayo, Pérez Aguilera fue arrestada junto a más de una decena de opositores cuando “participaba en una pacífica marcha en recordación al mártir del presidio político Pedro Luis Boitel”.

Según informaciones publicadas en esa fecha, Pérez Aguilera fue dada por desaparecida tras la detención, pues durante horas no se supo su paradero. Salió de la cárcel “visiblemente deteriorada, con golpes, huellas de sangre en su ropa” y “desorientada”, denunció entonces su esposo, el también opositor Jorge Luis García Pérez (Antúnez).

La opositora explica que tras la golpiza de la Policía ha sufrido “pérdida de la conciencia (…) mareos, cefaleas, sensación de desequilibrio, lagunas amnésicas, entumecimientos y calambres en las extremidades y en la mejilla derecha”, así como “desorientación en el tiempo y espacio y agudos dolores en la zona del golpe”.

Asimismo, relata que a causa de estos padecimientos viajó a la capital el pasado 15 de mayo para recibir atención médica en el hospital Calixto García, donde le fue realizada una radiografía. Tras llegar a La Habana, “un fuerte y descomunal operativo no cesó de hostigarnos y perseguirnos en cada uno de nuestros movimientos y gestiones”, denuncia la opositora.

Pérez Aguilera agrega que el 18 de junio, aún estando en La Habana, fue arrestada junto a su esposo, y ambos fueron trasladados por agentes policiales hasta su localidad de residencia, en Placetas, provincia de Villa Clara.

La activista dice que fue amenazada con un nuevo arresto si se movía de su vivienda, por lo que le resultó imposible asistir “a la consulta con un neurólogo” ese mismo día para practicarle “una tomografía craneal” y efectuar un “diagnóstico claro”.

“Amo la vida y no quiero morir ni inmolarme, pero prefiero la muerte con dignidad y sintiéndome libre, que mendigar mi derecho para vivir”, sostiene Pérez Aguilera, quien pertenece a la ejecutiva del Frente Nacional de Resistencia Cívica y Desobediencia Civil Orlando Zapata Tamayo.

Este jueves, Antúnez informó a través de la red social Twitter que su esposa ha sido visitada por una “comisión de médicos encabezada por la directora municipal de salud Yamile Pérez, los doctores Yislenis García, María Dell y Coralia García”.

El opositor considera esta visita “como termómetro, para medir qué tiempo Yris resiste huelga de hambre”, y tilda este hecho de “maniobra dilatoria de la policía política”.

Bolivia: La Agrupación indígena Conamaq ratifica militancia con el proceso de cambio de Evo Morales


El Consejo Nacional de Marqas y Ayllus del Qullasuyu (Conamaq) no se desmarca del Pacto de Unidad y menos del proceso de cambio, aseguró el dirigente de esa organización, Idelfonso Canaza.

La aclaración es con relación al anuncio el miércoles de allegados y ex allegados al Movimiento Al Socialismo (MAS), partido en función de Gobierno, como el dirigente de Conamaq Rafael Quispe, de crear otro partido político, supuestamente para reconducir el proceso de cambio.

En esa misma línea, el ex viceministro de Tierras Alejandro Almaraz y el líder de la llamada Guerra del agua, David Olivera, anunciaron reuniones desde el 1 de julio, para organizar el nuevo partido político. El dirigente de la Confederación de Indígenas del Oriente Boliviano (Cidob), Ernesto Sánchez, según la red Erbol, también habló sobre esa opción política.

“Es personal, (la afirmación de Rafael Quispe), nada que ver como institución”, enfatizó Canaza. El dirigente, en ese contexto, informó que entre el 4 y 5 de julio el Consejo de gobiernos del Conamaq sostendrá una reunión para analizar la actuación de Quispe.

“Ahí vamos a debatir, (porque) fácilmente una persona no puede adueñarse de la organización y aprovecharse como autoridad sin consenso del Consejo, aunque ya sabemos cuál es la posición política que tiene (Quispe)”, expresó.

En ese contexto, aseguró que el Pacto de Unidad, del cual es parte Conamaq, junto con la Confederación Sindical Única de Trabajadores Campesinos de Bolivia (CSUTCB), la Cidob, la Confederación Sindical de Comunidades Interculturales de Bolivia y la Confederación Nacional de Mujeres “Bartolina Sisa”, está sólido en su apoyo al proceso de cambio.

No obstante, aclaró que Conamaq siempre tuvo una posición critica frente a las acciones que encara el Gobierno, en el marco del proceso de cambio y el Pacto de Unidad.

Canaza dijo que Conamaq está como “guardián” del proceso de cambio que construyeron los movimientos indígenas desde antes de la Asamblea Constituyente y el cual coyunturalmente dirige el presidente Evo Morales.

“A veces, como Pacto de Unidad, queremos colarnos nomás y apoyar a ciegas, aunque el cielo se esté cayendo. Conamaq no es así, siempre tiene sugerencias y en el Pacto de Unidad eso queremos reorientar y no decir todo está bien. Esto se planificó en Cochabamba y otras reuniones de Comisiones, por eso el Conamaq no se separa nada”, enfatizó.

“No estamos hablando de una política partidaria, es una política social, colectiva, horizontal. Es de proposición para construir una verdadera alternativa que dé sustento a lo que se ha expresado, a un Estado plurinacional comunitario con participación, a eso queremos llegar”, dijo Quispe el miércoles, según Bolivisión.


No tienen perspectivas políticas

El analista político Marcos Dómic ve escasas perspectivas políticas de los anuncios de movimientos políticos paralelos al Movimiento Al Socialismo (MAS).

“Tratándose de disidentes como Raúl Prada, no tienen perspectivas y más bien serán útiles a la derecha”. “Lo siento por Alejandro Almaraz, (ex viceministro de Tierras en el primer Gobierno del MAS), que tiene formación política, pero se dejó llevar por esta situación, no me parece lo mismo del señor Prada, que siempre ha tenido ideas anarquistas más que una adhesión y consecuencia a las posiciones de la izquierda”, dijo, con relación a un manifiesto público firmado por estos.

El analista considera que para que este movimiento tenga posibilidades políticas “tienen que aproximarse a la derecha o a la centroderecha que les va a quitar perspectivas históricas” En cuanto a Conamaq, afirmó que un indigenismo radical pretende arrastrar a esa organización social a posiciones equivocadas. Dómic atribuye que las posiciones del Cidob, de apartarse del proceso de cambio, son porque esa organización “hace mucho tiempo estuvo bajo control de gente servil de la derecha”.

Para el analista político, las posiciones de conformar un partido político de la derecha como los Verdes en Santa Cruz encabezado por el gobernador Rubén Costas, expresado el miércoles, son más coherentes, aunque con escasas posibilidades de apoyo popular en el occidente del país.


El MAS ve movimientos debilitados

El presidente del Senado por el MAS, René Martínez, ve debilidad de los movimientos políticos que desean asumir el proceso de cambio, por el fuerte liderazgo del presidente Evo Morales.

“La intención de intentar consolidar un instrumento político alternativo en democracia es permisible. El hecho de que algunas fuerzas políticas intenten pugnar el liderazgo del proceso de cambio, entiendo que es una lectura de un gran deseo, pero está a distancia de éste por el fuerte liderazgo con el compañero presidente Evo Morales y su programa de Gobierno”, sostuvo.

Por su parte, el viceministro de Coordinación con los Movimientos Sociales, César Navarro, afirmó que el anunciado movimiento político de supuesto reencausamiento del proceso de cambio, no preocupa al Gobierno, porque está constituido por políticos resentidos y teóricos. “Uno tiene que ser revolucionario de corazón y de convicción. Algunos son revolucionarios de café y teóricos de papel. Lo lamentable es que utilizan discursos revolucionarios y se convierten en bufones de la derecha”, expresó. Dijo que esas posiciones no preocupan al Gobierno. “A ver si las teorías de los resentidos políticos, tienen apoyo del pueblo”, desafió.

Más información:

Otorgan Doctor Honoris Causa a Aníbal Quijano Obregón


El doctor Quijano se ha especializado en los estudios latinoamericanos con teorías de la dependencia y la colonialidad del poder

GUADALAJARA, JALISCO (23/JUN/2011).- El Consejo General Universitario de la Universidad de Guadalajara (UdeG) otorgó el título “Doctor Honoris Causa” a Aníbal Quijano Obregón, catedrático peruano que se ha destacado como uno de los pensadores más importantes de Latinoamérica y el Caribe, debido a su contribución con el desarrollo de las ciencias sociales en la región.

Ante una concurrencia de estudiantes y trabajadores de la Universidad de Guadalajara que llenó la planta baja del Paraninfo Enrique Díaz de León, el sociólogo mostró beneplácito por la medalla otorgada, y expresó que más que un distintivo a su recorrido por la ciencia, “es un reconocimiento a toda la trayectoria histórica del debate latinoamericano”.

El rector del Centro Universitario de Ciencias Sociales y Humanidades (CUCSH), Pablo Arredondo Ramírez, acotó que la propuesta del académico nos permite tener una perspectiva de la región, basándonos en la experiencia cultural que él describe y que ha estado compuesta por la reelaboración de los elementos europeos y nativos que vinculan la cotidianidad de estos territorios con el futuro.

El doctor Quijano Obregón, ha trabajado en la teoría de la dependencia, tratando diversos temas de ámbito político, social y cultural siempre situados en un espacio de las problemáticas que atañen a los países latinos.

Entre sus postulados recientes, desarrolla los referentes a la heterogeneidad histórico-estructural de América Latina, donde retrata la polémica de la participación de estos países en el sistema capitalista y la globalización neoliberal.


Perú: Huelga en Puno podría acabar hoy

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Aimaras apuestan ahora por la consulta popular en lugar de minería cero. Insisten con la cancelación de proyecto minero en provincia de Chucuito

Al cierre de esta edición (El Comercio Digital), seguían reunidos en la sede del Ministerio de Energía y Minas los dirigentes aimaras, encabezados por Walter Aduviri y el congresista Yonhy Lescano (AP), con los representantes del Ejecutivo. El encuentro buscaba poner fin a la huelga antiminera que se acata en Puno desde hace 40 días.

Según Lescano, los aimaras habían suavizado una parte de sus demandas y le hicieron llegar al Gobierno las siguientes contrapropuestas: 1. Que se derogue el Decreto Supremo 083-2007, que otorgó la concesión minera del Cerro Santa Ana (ubicado en Chucuito) a la canadiense Bear Creek Mining, y 2. Que se garantice la consulta popular previa ante cualquier solicitud de concesión minera en el sur de Puno.

Es en este punto que los aimaras habrían transigido, pues hasta hace pocas horas su demanda era declarar todo el sur de Puno territorio libre de minería.

El legislador explicó que las propuestas habían sido bien recibidas por la comisión del Ejecutivo, integrada por el ministro del Interior, Miguel Hidalgo, y los viceministros de Minas y Agricultura, Fernando Gala y Francisco Palomino, respectivamente.

Los dos grupos seguían reunidos al cierre de esta edición intentando ponerse de acuerdo en la redacción de dos decretos supremos que contemplen la contrapropuesta aimara y que pondrían fin a la huelga antiminera. Sin embargo, mientras no se oficialicen estos acuerdos, la situación de caos continuará en Puno. Ayer, por ejemplo, las medidas de protesta se agravaron al norte de la región.

Desde el mediodía cientos de pobladores de Azángaro radicalizaron sus protestas cerrando el paso vehicular en las cuatro carreteras de ingreso a la ciudad de Juliaca, dejándola prácticamente incomunicada por vía terrestre del resto de localidades vecinas.

En la provincia de Melgar, una turba enardecida de huelguistas que bloquean la carretera Puno-Cusco, a la altura de los distritos de Ayaviri y Santa Rosa, quemaron la caseta de control de peaje ubicada en el sector Vilapata, próximo al ingreso a Ayaviri.

Mientras tanto, en Desaguadero seguían obstaculizadas las carreteras Puno-Desaguadero y la Binacional Ilo-Desaguadero, impidiendo el tránsito en la frontera con Bolivia.

EN PUNTOS
El martes pasado el congresista Yonhy Lescano denunció irregularidades en la concesión otorgada por el Estado a la minera Bear Creek Mining para que explore el cerro Santa Ana, ubicado en Chucuito, que originó el conflicto antiminero.

Ante ello, el Ejecutivo propuso suspender el D.S. 083-2007, que otorgó la concesión, para iniciar investigaciones al respecto. Los aimaras rechazaron la propuesta.