miércoles, 16 de octubre de 2013

ENCONTRO DE PESQUISADORES/INVESTIGADORES DA PAN-AMAZÔNIA

Estimados(as) professores(as), pesquisadores(as)/investigadores(as) da Pan-Amazônia, saudações.

Inicio pedindo desculpas pela demora no envio de informações. Comprometo-me a corrigir esta falha quando dos próximos informes.
 
As articulações objetivando a construção do Encontro de Pesquisadores da Pan-Amazônia (EPPA) seguem adiante. Agradecemos aos que já estão construindo esse processo, e convidamos a todos os professores e pesquisadores/investigadores, seja da academia, das organizações sociais ou das comunidades pan-amazônicas, a somar-se a este processo de construção coletiva.
 
No dia 13 de setembro/2013 ocorreu um novo encontro, em Macapá. Reuni-me, na condição de representante do Comitê de Articulação do Fórum Social Pan-Amazônico (FSPA), com professores(as) da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). Neste momento foi explicado, um pouco mais detalhadamente, como funciona metodológica e politicamente o FSPA, evento inteiramente relacionado ao Encontro de Pesquisadores da Pan-Amazônia (EPPA).

Uma das deliberações desta reunião foi a realização de outro momento, com um número maior de professores(as)/pesquisadores(as), no dia 18 de setembro/2013, na UNIFAP.

Como resultado desta nova reunião verificaram-se, entre outros, várias reflexões, proposições e encaminhamentos. A seguir, partindo do relato enviado pela professora Paula Bastone/UNIFAP, serão apresentados, de forma resumida, alguns destes.

Considerando que a data do VII FSPA já está definida, de 28 a 31 de maio de 2014, e que o EPPA está diretamente vinculado ao VII FSPA, avalia-se que os(as) professores(as)/pesquisadores(as) que já participam deste fórum terão total interesse em participar também do EPPA. Desta forma, foi apresentada a data de 26 e 27 de maio de 2014 para a realização do I EPPA.
 
Em relação as temáticas a serem discutidas no I EPPA, foram apresentadas as seguintes, divididas em Grupos de Trabalho.
 
- Cultura e Identidade – o prof.  Marcos Vinicius Freitas e a prof. Iris de Moraes foram indicados para acompanhar a organização deste GT.
 
- Estado e cidadania – a prof. Camila Soares Lippi foi indicada para acompanhar a organização deste GT.
 
- Comércio e desenvolvimento – a prof. Lourrene Maffra foi indicada para acompanhar a organização deste GT.
 
-Relações internacionais e Amazônia – o prof. Paulo Gustavo foi indicado para acompanhar a organização deste GT.
 
Foi também pensado o formato metodológico/programação do I EPPA, sendo este apresentado da seguinte maneira:

- Dia 26.05.14 (manhã): Credenciamento, Mesa de abertura e Rodada de Iniciação Científica.
- Dia 26.05.14 (tarde): Grupos de Trabalho e Rodadas de Iniciação Científica.
- Dia 26.05.14 (noite): Sessões de curtas.
- Dia 27.05.14 (manhã): Grupos de Trabalho e Rodadas de Iniciação Científica.
- Dia 27.05.14 (tarde): Mesa de encerramento com as conclusões dos GTs.
- Dia 27.05.14 (noite): Apresentação cultural de Marabaixo.
 
Nesta reunião a professora Paula Bastone (UNIFAP) foi indicada para acompanhar todo o processo de organização do evento.

Foi definido nesta reunião que haverá uma área reservada aos escritores e editoras, onde livros, artigos e demais textos dos professores e pesquisadores da Pan-Amazônia possam ser socializados entre os participantes.

A próxima reunião do coletivo de professores da UNIFAP será realizada na primeira semana de novembro/2013.
 
Primeiramente, quero parabenizar a proposta das professoras e professores da UNIFAP. Avalio que temos aqui belas contribuições para a construção deste encontro, potencializando assim outras considerações e sugestões sobre os eixos e mesas temáticas, além do formato metodológico do I EPPA, entre outras questões.
 
É importante também observar que, partindo dos elementos pensados pelo coletivo que reuniu na UNIFAP, é fundamental envolver cada vez mais pessoas neste processo de construção coletiva Pan-Amazônica, com a contribuição de professores/pesquisadores do Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana (Francesa), Republica Cooperativa das Guianas e Suriname, e de outros países do mundo.
 
Aproveitando a oportunidade, gostaria de apresentar, a partir de um texto enviado pelo amigo peruano Roberto Espinoza, um importante debate sobre “Descolonialidad del Poder y Horizontes de Sentido Alternativos en la Amazonía”. Transcrevo abaixo uma parte do referido material.
 
“¿Por qué las luchas de resistencia en la Pan Amazonía contra el neo desarrollismo y neo extractivismo son tan persistentes, recurrentes, intensas; y al mismo tiempo, aunque generan simpatías no logran una hegemonía en el resto de las sociedades nacionales, movimientos sociales ? ¿ Por qué, incluso varios activistas de los movimientos de resistencia pan amazónicos, cuando asumen espacios de poder en los estados nacionales, terminan volviéndose en contra de los movimientos que los catapultaron políticamente ? ¿ Por qué se percibe que existiendo el despliegue de potentes nuevos tipos de movimientos sociales, sin embargo vienen acompañados de la continuidad por inercia de viejas teorías y políticas populares ?
 
Existen muchos factores y procesos explicativos, pero queremos destacar uno de ellos, referido al insuficiente debate y profundización de los antiguos marcos téoricos tradicionales referidos al “estado nación”, “Desarrollo”, “reforma y revolución”, “partido”, “izquierda”, “socialismo”; así como también el insuficiente debate de los marcos teóricos emergentes como son los de “descolonialidad del poder y  saber”, “des-desarrollo”. “desmercantilización de la vida”, “post extractivismo”, “estado y sociedad plurinacionales”, “autodeterminación de los pueblos indígenas, Quilombolas, Ribereños “, “euro centrismo”, “des-patriarcalización”.
 
Todo lo anterior se puede resumir que estamos en una fase de construcción de nuevos horizontes de sentido alternativos a los de la hegemonía capitalista, pero que aún no han madurado en su formulación ni tampoco en su anclaje social. Es lo que se expresa en las formulaciones del “buen vivir, bien vivir, vivir bien” en los movimientos andinos; “Vida Plena” en los amazónicos e incluso los del “socialismo del siglo XXI” o los del “ecologismo libertario””
 
Penso que Roberto nos apresenta temas importantíssimos para pensarmos e discutirmos no I Encontro de Pesquisadores da Pan-Amazônia. É fundamental verificar como inseri-los.
 
Em breve apresentarei, para avaliação de todos(as), uma proposta incluindo eixos e mesas temáticas, que poderão (ou não) se somar as já apresentadas pelos(as) professores(as) da UNIFAP, bem como proposição sobre o formato metodológico do evento, também para se somar (ou não) a já indicada pelos referidos professores(as).
 
É muito importante que todos os professores e pesquisadores/investigadores façam também suas considerações e sugestões, consolidando o I EPPA como um processo e evento totalmente Pan-Amazônico.
 
Um forte abraço a todos(as).
 
Seguimos em diálogo.
 
Fraternalmente,
Dion Monteiro
Fórum Social Pan-Amazônico (FSPA)
Instituto Amazônia Solidária e Sustentável (IAMAS)

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