Fundado em 18 de junho de 1978, e lançado para o mundo em Ato Publico em frente ao Teatro Municipal de SP, em 07 de julho do mesmo ano. O MNU convida negras negros, e a população em geral a avaliar o momento histórico brasileiro, no que diz respeito as suas conquistas, contradições e ameaças de retrocessos.
-Neste momento alguns garotos negros estão sendo desrespeitados em seus direitos, vilipendiados, agredidos e mortos por agentes do estado. Dois em cada 3 assassinados são negros. A justiça não pune os assassinos.
-Agora centenas de quilombolas estão com seus territórios invadidos por jagunços e policiais a serviço de latifundiários e do agronegócio exportador, sendo ameaçados de morte. E o estado se omite a serviço dos que exploram e matam!
-A realidade nos mostra que a qualquer momento, uma criança negra pode ser vitima de bala “perdida” – sem que as autoridades reponsáveis, por descaso e racismo, se dignem a dar soluções a esta situação, criando condições de trabalho, saúde, educação, cultura, lazer e cidadania, nos espaços de vivencia da população pobre brasileira.
-De dia ou de noite, a violência de setores reacionários evangélicos contra as religiões de matriz africana, com invasão dos espaços de culto, quebra de imagens, agressão a zeladores de santo, propaganda anti-negro e racista em concessões publicas de radio e TV. Sem manifestação do executivo, e do judiciário supostamente guardiões e detentores em ultima instancia, da constituição e das concessões publicas.
-Ampliação de um novo modo de discriminação racial no acesso ao trabalho: Os currículos com fotos, que são decisivos nas entrevistas ao emprego no serviço publico e privado. Fato contrario a constituição.
-Discriminação nos salários, com negras e negros, ganhando menos pelo mesmo serviço profissional dos brancos. Não extensão dos mesmos direitos trabalhistas aos empregados domésticos. Sem manifestação do Congresso e do judiciário, em apoio a classe média.
-Questionamento, no STF, pelo DEM, das cotas raciais nas universidades.
-A aprovação de Estatuto da Igualdade racial, se constituindo em retrocesso as muitas conquistas de mais de 40 anos, por constituir uma não lei, sem verbas para a implementação, por autorizativa, sem poder de impor ao governante seu cumprimento, e que rebaixou as conquistas anti racistas da constituição de 1988.
-Construções de novas cadeias para confinar jóvens negros e pobres
-Ataques aos trabalhadores do lixo reciclável
-Degradação das escolas públicas, com investimento insuficiente e baixo nível de aprendizagem
-A invisibilidade e desqualificação da imagem dos negros/as, na mídia escrita e televisada
-Não cumprimento da implementação da lei 10639 pelas escolas publicas e privadas nos cursos fundamental e médio.
Quem são os responsáveis? A Sociedade brasileira racista, os Capitalistas, o Governo Federal, os Governos Estaduais, os políticos, o estado brasileiro, o Movimento Negro?
No ano internacional da Afrodescendencia, 33º ano de existência, do 6º Congresso Nacional Extraordinário, convidamos: Venha discutir com o MNU e seus aliados.
Não seria a hora de constituir um MN do Projeto Político e da Reparação?
Reagir, resistindo aos ataques…
Presença Confirmada: Vanda Pinedo- Coordenadora Nacional do MNU e Onir de Araujo, do MNU de Lutas-RS, advogado (ameaçado de morte Pela Brigada Militar-RS) pela defesa do Elder, estudante obrigado deixar Jaguarão por ameaças semelhantes; A UNE-Afro; Circulo Palmarino; AMPARAR – Associação de Amigos e Familiares de Presos; Cooperativa de Catadores da Granja Julieta.
Dia: 07/07/2011 – As 18:00hs
Local: Apeoesp – Praça da Republica- 282 –Capital-SP
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