*
O canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte foi novamente ocupado, indígenas, pescadores, ribeirinhos, agricultores, quilombolas, estudantes, trabalhadores do campo e da cidade que participam da conferencia Xingu+23 resolveram mostrar mais uma vez, mesmo colocando em risco a sua integridade física, que Belo Monte não é um fato consumado.
O canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte foi novamente ocupado, indígenas, pescadores, ribeirinhos, agricultores, quilombolas, estudantes, trabalhadores do campo e da cidade que participam da conferencia Xingu+23 resolveram mostrar mais uma vez, mesmo colocando em risco a sua integridade física, que Belo Monte não é um fato consumado.
O motivo desta nova ocupação são as diversas violações de direitos que os povos do Xingu vem sofrendo por parte do governo brasileiro. Os indígenas não tiveram direito as oitivas, os agricultores e as populações urbanas não estão tendo o direito de se manifestar sobre o futuro que querem, cientistas, pesquisadores e o Ministério público são ignorados. A Norte Energia assumiu o papel do Estado na região. Ameaça, desmanda e define o futuro dos povos. Enquanto isso, o judiciário brasileiro seque submisso ao executivo e a empresa.
Chamamos todos os lutadores e lutadoras do mundo, em especial aqueles que estão na cúpula dos povos, a virem para o Xingu ou fazerem chegar aos ouvidos dos chefes de estado que estarão na Rio+20, o clamor dos que lutam em defesa da floresta, do rio e da vida.
OS POVOS DO XINGU EXIGEM A IMEDIATA PARALISAÇÃO DA OBRA E O FIM DA DESTRUIÇÃO DA AMAZÔNIA PELO GOVERNO BRASILEIRO.
Comitê Xingu Vivo
No hay comentarios:
Publicar un comentario